segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

OLHE O GOLPE AÍ GENTE

 Estava vendo uns ditados e me ocorreu fazer um vídeo sobre isso. Veja os ditados;

ANTES TARDE DO QUE NUNCA. Eu já devia ter feito esse aviso antes, mas...

VINTÉM POUPADO, VINTÉM GANHO. É o foco central da minha mensagem hoje.

UM HOMEM PREVENIDO, VALE POR DOIS. Estou prevenindo, depois não diga que desconhecia.

BOTAR AS BARBAS DE MOLHO. Provavelmente você não tem barba como eu, mas fique atento.


 



terça-feira, 22 de dezembro de 2020

AMOR UNIVERSAL poema de que nunca me arrependo

 Obrigado a todos que comentaram minha postagem  anterior. Os amigos devem ser nosso melhor estímulo para viver e para produzir arte



sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

NADA DE NOVO NO HORIZONTE


 Peço desculpas, mas não tenho nada de novo para dizer, ou escrever. Pessimismo tomando conta do meu ser. Não aguento mais isolamento por causa da pandemia, e pra abafar de vez qualquer possibilidade de alegria, ouvi dizer que antes mesmo de começar vacinação, já apareceu outro vírus safado. Amanhã haverá novas barreiras que impedirão você de me visitar. Brincadeira, sei que você que está agora lendo nem pensou nisso. Visitando o site já me proporciona uma satisfação muito boa. Se deixar um comentário, vai aumentar essa alegria e mais ainda se se inscrever no meu blog. Grande abraço e votos de um feliz fim de ano. Pena que não posso mostrar para ninguém a minha peça POR MARES NUNCA DANTES NAVEGADOS. 


quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

UM DITADO E UMA ANTIGA CANÇÃO

 Estou triste porque planejei e comprei passagem para ir a Sampa visitar minha família, mas minha irmã me advertiu para o risco de contaminação, fiquei com receio ainda mais quando verifiquei que no ônibus não havia precaução, estava com todos os lugares ocupados. Não vou mais, e me lembrei do velho ditado

QUEM CANTA SEUS MALES ESPANTA!


Então cantei essa cantiga também antiga;



sábado, 5 de dezembro de 2020

TODO DITADO DEVE TER TIDO UM MOTIVO

 Estou sem tempo, passei aqui correndo só para colocar um ditado que acabei de ler em um conto do livro OS CAVALINHOS DE PLATIPLANTO, de José J. Veiga;


FILHO DEPOIS DE CRIADO, TRABALHO DOBRADO.


Discutível, como alguns outros que já vimos. Meus filhos nunca me deram dor de cabeça ou preocupação  depois de criados. No entanto, há muita gente que não pode dizer o mesmo. Conheci um casal que tinham uma filha encantadora, mas virou a bandeira e trouxe a eles sofrimento e decepção, mas felizmente se recuperou. É isso aí. Abraço.

Eu também nunca dei trabalho aos meus pais, sempre trabalhei, olhem aí, com um ano apenas, me deram o trabalho de matar formigas no terreiro, usando essa ferramenta que se vê na minha mão.

sábado, 28 de novembro de 2020

OS DITOS E OS MALDITOS

 Provérbios, ditados ou ditos podem ser bons e convenientes muitas vezes. No entanto, é bom tomar cuidado porque também podem levar a um resultado que você não deseja. Escolhi 4 para refletirmos sobre isso.



NEM TUDO QUE RELUZ É OURO.

                      AS APARÊNCIAS ENGANAM.

Tudo bem quanto ao primeiro, concorda? Há muita coisa que pode brilhar, mas não é ouro, nem prata. O que esses dois ditados querem advertir é para você não se deixar enganar pelas aparências. Claro, já me comovi com um pedinte que tocou meu coração antes mesmo de abrir a boca. Ia pela avenida Paulista quando o vi e pensei "aquele cara vai me pedir dinheiro, coitado, mas veja que ele precisa muito" e foi o que aconteceu, contou-me uma história comovente e dei a ele o dinheiro para almoçar. Segui em frente feliz por ter ajudado, mas minha amiga, que havia marcado de almoçar comigo, já havia saído do escritório e voltei pela alameda Santos. Numa esquina com rua transversal que dava pra Paulista, sentado no meio-fio, cabeça baixa, lá estava o pedinte contando um generoso pacote de notas. Ao me ver e reconhecer saiu em desabalada carreira, mas eu dei risada sozinho porque pensei "esse cara é um artista muito bom... antes de dizer o texto já havia me transmitido o que iria dizer". Espero que quando eu estiver no palco consiga isso também nas minhas apresentações. 

Agora veja uma coisa, enquanto o primeiro é metafórico, sugestivo, o segundo não, é direto e objetivo, não precisa interpretação; as aparências enganam. Sim, isso pode acontecer, mas eu discordo e não gosto desse ditado porque ele diz isso com jeito assim de que sempre as aparências enganam. Não mesmo, às vezes, mas na maioria das vezes eu tenho percebido pelas aparências o safado, a quem não ajudo, e o necessitado. A pessoa que é boa e merece amizade e o sujeito que é espertalhão e deve ser vigiado. Errei raras vezes quanto a isso.

Outros dois para refletirmos sobre eles.

O HÁBITO NÃO FAZ O MONGE.    -      PENSANDO MORREU UM BURRO.

O primeiro é semelhante na intenção aos dois já mencionados, e já vi exemplos disso à minha volta; ainda na adolescência uma amiga se vestia com um apuro e luxo que levaria estranhos a pensarem que era rica, mas coitadinha, vivia de baixo salário e cheia de dívidas. O que faz o monge são os seus hábitos, suas práticas místicas e não a roupa. Em vários filmes já vi personagens se vestirem de monges para enganarem as autoridades.

O último eu escolhi hoje porque eu o detesto. A expressão não é boa para dizer aquilo que quem criou desejava mesmo dizer. Queria transmitir recomendação para não se pensar muito nem tentar ficar refletindo até se esgotar para resolver algo que está fora do seu alcance. Se o problema é doença e o meu trabalho é literatura, devo consultar um médico. 

Agora chamar um aluno de burro é horrível. Como professor sempre me entristecia quando algum profissional da minha área se expressava assim ao falar sobre aluno com dificuldades no aprendizado. Pensem comigo, o animal a que designamos com esse termo, burro, é muito inteligente; escapa mais e melhor dos buracos do que o cavalo, é famoso por escapar das cobras e muitas outras espertezas de que não me recordo agora. Só que esse quadrúpede tem um defeito terrível que incomoda todos os seus proprietários ou condutores; quando se aborrece ou se irrita com algo, trava no lugar e não há quem o faça se mover. Foi isso que um dia, faz muito tempo, um professor (nunca vamos saber qual foi) vendo que o aluno não avançava na lição, não conseguia passar para a seguinte, comparou-o com o burro.  Isso me fez lembrar um caso que aconteceu com meu primeiro aluno de aula particular, mas vai ficar para a próxima postagem.  



segunda-feira, 23 de novembro de 2020

CONTINUAÇÃO DOS DITOS

 DEPOIS DA TEMPESTADE VEM A BONANÇA. Claro, até Camões já afirmou algo assim, nenhuma tempestade é eterna e o que vem em seguida é algo melhor, óbvio. Aplicando o dito popular além do fenômeno atmosférico e envolvendo a nossa vivência, também sabemos que após acontecimentos desagradáveis, vem algo melhor. Como o incêndio em minha casa no mês de junho, mas agora em novembro estou com quarto novinho em folha e o meu escritório arrumadinho, tudo pintado de novo, azul que parece um céu e me deixa bem feliz. Aí, vem o palhaço e diz; DEPOIS DA TEMPESTADE VEM A GRITE; também pode acontecer isso.

GATO ESCALDADO TEM MEDO DE ÁGUA FRIA. Também é evidente, não somente o gato, qualquer outro animal, por mais burro que seja. O significado mais abrangente é que tendo passado por uma experiência ruim a gente fica prevenido para algo que não representa perigo. A parte falha desse provérbio é que mesmo que o gato não tenha sido atingido por água fervendo, evita  água fria e se limpa com a língua.  O gozador alterou o ditado para GATO ESCALDADO MORRE.

Outro provérbio parodiado é A UNIÃO FAZ A FORÇA, do qual já vi as versões; A UNIÃO FAZ AÇÚCAR e QUEM FAZ A FORÇA É A LIGHT (ou a CEMIG etc).

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

NOVA POSTAGEM SOBRE DITADOS POPULARES

 MAIS VALE UM PÁSSARO NA MÃO DO QUE DOIS VOANDO. Isso queria significar, claro, que vale mais você aproveitar o que tem de seu, por exemplo, um fusquinha, do que ficar babando por um Honda zero que não vai conseguir comprar nem daqui a dez anos.

Os gozadores já  aproveitaram e modificaram para: MAIS VALE UM PÁSSARO VOANDO QUE DOIS NA MÃO COM DIARRÉIA e outro MAIS VALEM DOIS MARIMBONDOS VOANDO  QUE UM NA MÃO.

DEVAGAR SE VAI AO LONGE, o piadista parafraseou: DEVAGAR SE VAI AO LONGE, MAS DEMORA MUIIITTTOO TEMPO PRA CHEGAR.

Agora vou fazer uma proposta pra você que está visitando o site e acompanhando essa brincadeira:

Primeiro: um ditado que conheço e você encontra ou inventa uma paródia e ponha nos comentários;

DE GRÃO EM GRÃO A GALINHA ENCHE O PAPO.

Segundo: Vou colocar paródias que encontrei, mas não me lembro de que provérbio ou ditado. Se você conhece, coloque aqui para nós;

QUEM ESQUENTA A CABEÇA É FÓSFORO! ou ESTOU SOFRENDO MUITO MAIS DO QUE JUMENTO ALUGADO.


Quando puder visite também meu site www.literarte.online e veja o canal Geraldo Chacon no Youtube.





quarta-feira, 18 de novembro de 2020

MAIS PROVÉRBIOS, MAIS PIADAS

QUER CONHECER MEUS E-BOOKs? Dê um pulo no site https://www.literarte.online/ 


Veja alguns provérbios que já foram parodiados


EM BOCA FECHADA, NÃO ENTRA MOSQUITO. Significa que quem fica calado não se dá mal.

PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER.  Muitas vezes agimos assim, não admitimos o óbvio.

QUEM TEM BOCA, VAI A ROMA.  Se você pergunta, você descobri o caminho e o seu objetivo.

A QUEM CEDO MADRUGA, DEUS AJUDA. Quer dizer que Deus ajuda quem se dedica desde cedo.


Veja as gozações que já fizeram

BOCA FECHADA NÃO FALA.

PIOR CEGO É O QUE ANDA DE BENGALA.

QUEM TEM BOCA, VAIA ROMA ou essa: QUEM TEM BOCA VAI AO DENTISTA.

QUEM CEDO MADRUGA FICA COM SONO O DIA INTEIRO.,




sábado, 14 de novembro de 2020

PROVÉRBIOS E PARÓDIAS

 Há um ditado que todos devem ouvido algum dia: A PRESSA É INIMIGA DA PERFEIÇÃO.

É uma verdade, qualquer artista, seja pintor ou ator, poeta ou romancista, sabe o quanto a pressa prejudica. Mas um humorista parodiou e o que disse também é uma grande verdade.

                                              A PRESSA É INIMIGA DA REFEIÇÃO.

PENSO, LOGO, EXISTO. Passou a vigorar como provérbio, mas é frase muito conhecida do filósofo René Descartes. Mas os palhaços já brincaram com a frase e há duas versões: PENSO, LOGO DESISTO e PENSO, LOGO HESITO.

Ilustração; pintura de Pieter Bruegel,  o Velho.

Outro ditado que já sofreu, também, várias versões é o :

                                                     EM TERRA DE CEGO, QUEM TEM UM OLHO É REI.

Veja:

EM TERRA DE CEGO, QUEM TEM UM OLHO EMIGRA.

EM TERRA DE CEGO, QUEM TEM UM OLHO.... chii ERREI!

EM TERRA DE CEGO, O TRÂNSITO DEVE SER UMA LOUCURA!


quarta-feira, 11 de novembro de 2020

NEM TODO DITADO É VÁLIDO

DITADO É O MESMO QUE PROVÉRBIO - trata-se de uma frase curta, quase sempre de origem popular, pode ter ritmo e rima, alguns são ricos em imagens e sintetiza um conceito a respeito da realidade ou uma regra social ou moral.

EXEMPLOS BEM CONHECIDOS:

Deus ajuda a quem madruga.

Devagar se vai ao longe.

Depois da tempestade vem a bonança.

Quem ama o feio, bonito lhe parece.


ALGUNS, NO ENTANTO SÃO DISCUTÍVEIS:


Gato escaldado foge de água fria. (Não só, todos fogem.)

Quem tudo quer, tudo perde. (Critica a ambição, mas já houve quem perdesse tudo, sem ser ambicioso e já houve ambicioso que não perdeu nada)

Alegria de pobre dura pouco. (A alegria independe da condição econômica e você pode entender isso melhor lendo o livro MENTES FELIZES, de Dra Teresa Aubele, editora Universo do Livro.)



terça-feira, 10 de novembro de 2020

DITADOS POPULARES E SUAS VERSÕES PARODÍSTICAS

https://www.literarte.online/ 


"Quem vê cara, não vê coração", mas o cara de pau, fez outra versão:

Quem vê cara, não vê o resto.

Quem dá aos pobres empresta a Deus" Eu creio muito nesta verdade, mas o cara de pau inverteu:

Quem dá aos pobres ou empresta... adeus!

Os últimos serão os primeiros, esse nem é bem um provérbio, está no livro sagrado, porém o cara de pau sacaneou: Os últimos serão desclassificados. 

Se for no vestibular da FUVEST, não há dúvida. Mas para não ser um dos últimos é só estudar pelo meu livro, que vai ajudar bastante. Aproveitei esse kkkkkkk

Visite:
https//:www.literarte.online


quarta-feira, 4 de novembro de 2020

HOJE ACORDEI FILOSOFANDO

 

O VAI E VEM DA VIDA

 

Na vida, tudo que nos acontece,
É como se fosse um eco.
Caso encontre muita dificuldade,
Se está levando muito peteleco,
Não reclame pelo que está passando,
Veja bem o que está enviando!



domingo, 1 de novembro de 2020

DIA DE FINADOS 02 de novembro

 Amanhã é o dia dos mortos; os brasileiros vão ao cemitério visitar o túmulo de seus parentes e amigos falecidos, finados. Alguns como eu, raramente fazem isso, outros fazem com frequência e levam flores para colocar nos túmulos. Disseram-me que os japoneses levam comida e deixam sobre o túmulo..

Houve um dia de finados que estando de passagem pela entrada do cemitério de Araruama, resolvi entrar, e pedi a minha esposa que fizesse uma foto de minha humilde pessoa deitado em um dos túmulos. Treinando para minha morte. Que virá, um dia virá, sem falta. Há quem tenha medo, e tanto medo, que nem gosta de falar nesse assunto. Eu diria como Gilberto Gil, que não tenho medo da morte, mas medo de morrer, porque a morte é depois que eu parar de respirar, mas morrer é antes e pode haver dor. Eu só tenho medo da dor. De partir para o desconhecido, não, tenho até vontade, curiosidade.


A foto foi uma brincadeira porque na verdade eu não vou ser enterrado. Já fiz documento registrado em cartório para que meu corpo seja cremado e plagiando meu amigo Ayrton Salvanini que fez um longo e belo poema sobre esse assunto, digo que

Eu quero ser cremado, nada de velório e intermináveis orações.

E peço que espalhem minhas cinzas pelos palcos dos teatro brasileiros

para que eu posso continuar vendo ou participando 

do trabalho de meus companheiros.

Mas principalmente, peço, não se esqueçam, 

espalhem também nos camarins das mulheres;

Quero impregnar e penetrar na pele das atrizes e dançarinas, 

na pele e na boca,

para ouvi-las dizer "Chacon, assim você me deixa louca!"

E quando elas se agitarem pelo palco, 

meu pó se desprenda e se espalhe pelo ar

e o público emocionado e contente

ponha-se em altos brados a proclamar

"Olhem, é o Chacon atuando novamente!"

terça-feira, 20 de outubro de 2020

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

terça-feira, 13 de outubro de 2020

RICARDO REIS ou FERNANDO PESSOA?

 Estou me lembrando de uma estrofe, cujos versos podem ser parâmetros para uma vida melhor. Podem conter as diretrizes para você não se arrepender de nada que faça, desde que siga o que o poema propõe>

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

INAUGURANDO NOVO SITE

 Alegria, estamos montando nossa nova loja virtual, veja como está ficando clique aqui


obrigado pela visita


quarta-feira, 7 de outubro de 2020

POETANDO CADA VEZ MENOS

 



 

Tento enviar  os meus cantos

Para todos quatro cantos

Desse meu pobre país.

Apesar do que ‘ora faço,

Lembro com embaraço

Do que avisaram meus pais:

 

“Menino! Toma juízo,

Isso aqui num é paraíso.

Pra vencer tem que penar!”

Posso sofrer no inferno,

Mas aquilo que é mais terno

É o que amo e vou cantar.

 

Encontro amor e encantos

Por tantas pontes e pontos

Que provoco até nos Santos

Olhares de mudo espanto.

No entanto, deveres são tantos

Que chego a ficar covarde,

Que chego a ficar perverso

E apesar da chama que arde,

Faço pouco, pouco verso.

 

07outub2020 chacon

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Cap.12 da novela OS LUSÍADAS NO TEATRO e na TV

CAPÍTULO 12 – APRESENTAÇÕES ESPARSAS

Quando cessaram as apresentações contratadas, para não ficar parado (parado só depois da pandemia, porque não há outra opção) eu realizei apresentações gratuitas em locais improvisados ou particulares. Tanto aconteceu de poder fazer a peça inteira, como também de fazer apenas partes.

A peça inteira por três vezes eu pude apresentar num salão que estava para alugar na Praia Seca, ao lado do supermercado Lagoa e Mar, cujo proprietário, sr. Maurício, gentilmente ofereceu sem pedir nada em troca. Imprimi esse cartaz que vou inserir abaixo e ficou afixado em locais estratégicos no estabelecimento e fiz convites que os funcionários entregavam às pessoas interessadas.

As apresentações foram muito agradáveis pela proximidade da plateia, criando um clima de simpatia e envolvimento. Na cena bem humorada em que o Gigante Adamastor imita a fala jocosa da ninfa Tétis “Ai, mãe, que amor de ninfa será bastante, que sustente o de um gigante? Contudo para livrar o Oceano   dessa guerra, procurarei maneira (estou sentado em um tamboretezinho, pernas bem juntas ou cruzadas, nessa pausa abro bem as pernas e continuo...) de afastar o dano.” O público ri divertidamente. Foi filmada esta curta cena, mas quando mais tarde passei a cena, o som não ficou bom, senão daria um jeito de postar no YouTube, mas ficou horrível porque parece fora de rotação e com muito eco porque o espaço estava com péssima acústica. Essa imagem abaixo é do salão cedido pelo sr. Maurício.

Outra apresentação gratuita foi realizada, também na Praia Seca, na sede da SOAPRAS, Sociedade de Amigos da Praia Seca. O espaço foi cedido pelo então presidente da associação sr. Antonio Serpa.  

Para encerrar esse capítulo, fui convidado para fazer uma apresentação parcial num sarau lítero-musical na Biblioteca de Cabo Frio, e parte da apresentação foi registrada e postada no Face pelo sr. Bib Walter Nogueira.  Veja foto a seguir;

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

CAPÍTULO 11 DA NOVELA "OS LUSÍADAS NO TEATRO"

 

CAPÍTULO 11 – APRESENTAÇÕES EM MARICÁ

Aconteceram duas apresentações em Maricá, mas não fizemos fotos nem gravações. A foto que eu tinha do programa está perdida na confusão dos meus arquivos. E não houve muita coisa diferente para comentar. Entre o pouco que vale a pena comentar é que a primeira dessas duas apresentações, foi marcante para mim por ter sido um evento da FETAERJ e eu me apresentei em espaço aberto, na praça de esporte de um colégio, o que me fez empregar pela primeira vez o microfone de lapela. Apesar do meu receio, tudo correu muito bem e a diretora gostou muito do meu trabalho. Outra emoção também muito importante foi a oportunidade de conviver com tantos outros atores, e poder ver o trabalho de tantos outros grupos.

A segunda apresentação quando terminei e ela veio toda emocionada, com olhos arregalados, um riso de êxtase, perguntando de modo brincalhão: “Você bebeu alguma coisa?” Eu não entendi, não disse nada e ela refez a pergunta de outra forma: “Você fumou ou usou alguma droga? Tô falando assim porque eu estou boba, você nunca fez nada igual, hoje você superou tudo que você fez!”

Eu fiquei perplexo porque ela sempre foi bastante crítica e costumava sempre apontar pontos que eu deveria melhorar ou fazer de outro modo no futuro, mas naquele momento ela só via a perfeição, mas eu não estava consciente disso. Não via nem sentia nada de especial. Acreditava que tinha feito tudo igual, mas se ela dizia, então procurei investigar o que poderia ter acontecido e achei uma explicação.

Havia pouco público e eu procurei conversar antes com as pessoas que estavam ali. Quatro delas me preocupavam muito porque duas eram crianças e as outras duas eram senhoras próxima da minha. Talvez  tivessem alguns anos a menos, mas eram idosas. Além dessa oposição de idade, as duas senhoras demonstravam uma oposição cultural; ao passo que uma era professora e amante do  teatro, a outra não demonstrava muito estudo e jamais havia ido ao teatro. Isso me levou a tomar uma disposição ao entrar no palco, uma intenção muito clara e forte de não me apresentar com jeito e gestos para agradar só a professora, ou só a que nunca vira uma peça, mas atuar para todas, pensando em todas. Então contracenei com as garotinhas, dirigi falas para as senhoras e cheguei a pular para fora do palco, mudar alguns vocábulos eruditos por termos populares. Provavelmente isso me fez ficar mais concentrado e mais intenso, com certeza.



 

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

A NOVELA CONTINUA: capítulo 10

 

CAPÍTULO 10 – FILMAGEM PELO CANAL 10 DE ARARUAMA

Desde a estreia em Rio das Ostras tentei registrar a encenação de forma interessante, mas nada dava certo. Para registrar a primeira apresentação contratei um rapaz que me foi indicado e ele compareceu antes do horário e montou uma grande câmara profissional, mas quando recebi o registro vi logo que não poderia servir para nada a não ser meu arquivo pessoal; ele não se preocupou em levar um microfone de lapela e o som que mais se ouve, nitidamente, é o ruído dos aparelhos de ar-condicionado do Teatro Popular de Rio das Ostras.

A segunda e terceira gravação foi no micro teatro do Espaço Multicultural Gene Insanno, que apresentam deficiência de luz e captação de imagens desnecessárias, como cabeça de espectador o tempo todo. Fiz vários orçamentos e sondagens e notei que além do preço alto, que eu não poderia pagar, não havia garantia de qualidade. Até que a sorte me procurou; meu amigo Marcos Serpa foi contratado para dirigir o Canal 10 de Cabo Frio e mediante um contribuição fez um registro que ficou ótimo em termos de som e de luz. Para melhorar mais ainda, ele fez gratuitamente uma edição com planos médios e closes de modo que ficou ótimo. Além da contribuição eu permitia a exibição do monólogo pelo canal, oito vezes.  O que, para minha humilde pessoa, foi uma honra. Urra!

Posteriormente, dividi a filmagem em 13 postagens, e dez delas já está disponível no canal Geraldo Chacon, no YouTube, para quem quiser assistir.clique aqui




terça-feira, 29 de setembro de 2020

NONO CAPÍTULO DA NOVELA "OS LUSÍADAS NO TEATRO"

 CAPÍTULO 9 – APRESENTAÇÃO NO COLÉGIO DE PRAIA SECA

 

Em certo período, decidi me apresentar para os estudantes do Ensino Médio de uma escola perto de casa, e sem qualquer dificuldade ou burocracia, a direção e coordenação combinou e ajustou comigo uma data.

Compareci na noite determinada e fizemos a apresentação num espaço interno, já que o prédio não  tinha auditório e a praça de esportes era ao céu aberto. Apesar da inadequação do espaço, tudo correu às mil maravilhas e a apresentação intimista, sem a trilha sonora, obteve sucesso e conseguiu manter a atenção dos estudantes todo o tempo.

Fiquei muito feliz e tive uma ideia; sugerir para escolas particulares algo que seria tanto importante para os estudantes (o conhecimento da poesia e vida de Camões), quanto para a escola (numa operação de marketing) mostrando que ela se preocupa com a cultura. Antes, durante e após a apresentação, seriam feitas fotos que depois constariam de um livro com o texto da peça e as melhores fotos que seriam selecionadas pela direção, professores e por mim. Esse livro ficaria à disposição de quem quisesse comprar num site da internet.

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

OITAVO CAPITULO DA NOSSA NOVELA "OS LUSÍADAS NO TEATRO"

 

CAPÍTULO 8 – TEATRO MUNICIPAL DE ARARUAMA

O teatro de Araruama estava ainda na fase final de reforma depois  de muitos anos fechados. Nossa emoção era muito grande. Eu estava ansioso para me apresentar na reinauguração da sala de espetáculos e ali comparecera para ver o andamento da reforma e me inscrever para participar com a minha peça.

Estacionei meu carro na praça. Eu o havia comprado especialmente para transportar o cenário da peça. Depois de ter conversado com os funcionários do teatro, fui para o lugar em que havia estacionado o veículo, mas não o encontrei. Havia sido roubado.  Não vou contar aquela rotina de ir à polícia, depois  lidar com a seguradora e esperar  receber para comprar outro veículo. A apresentação aconteceu antes disso e dependi de um amigo para levar o cenário.

Chegou o dia e a hora de me apresentar . Ansioso, eu saí do camarim algumas vezes e entreollhei por trás da cortina o público que chegava. Era pouco e isso me angustiava. Dera entrevistas nas emissoras de rádio e distribuíra folhetos, além de alguns convites grátis para professores das escolas locais, mas não via um bom resultado. Pior de tudo, nunca me acontecera isso, as duas primeiras fileiras de assentos estavam vazias. Nunca vira isso acontecer nos teatros de São Paulo, nem nos teatros de Rio das Ostras e Cabo Frio.

Entrei em cena muito aborrecido, mas algo misterioso aconteceu; nem bem iniciara a primeira cena e já estava esquecido de tudo e numa emoção maravilhosa, atuando de modo grandioso, enlouquecido mesmo, com o coração empolgado. Minha voz retornava e eu sentia que estava perfeita. Foi tanta minha surpresa com tudo e aquilo tocava tanto o público que, ao terminar, não time tempo nem condição de fazer os agradecimentos como é nosso costume no teatro, porque enquanto parte do público aplaudia de pé, outra parte invadia o palco para me abraçar e cumprimentar.

- Nossa! Eu assisti a estreia em Rio das Ostras e hoje foi muito emocionante, não sei o que deu em você. Estava incrível.

Foi o que ouvi de uma amiga, em seguida veio o amigo que me cedera a sala para o ensaio geral com público, que disse:

 - Eu ia dizer o mesmo, estava espetacular. Eu assisti ao ensaio aberto, gostei muito, mas agora fiquei muito mais emocionado.


 


 

domingo, 27 de setembro de 2020

CAPÍTULO 7 DA NOVELA "OS LUSÍADAS..."

 

ESPAÇO MULTICULTURAL GENE INSANNO


Foram 4 sábados em agosto de 2016, e sempre muito emocionante porque o Espaço Multicultural Gene Insanno é aconchegante. Após uma apresentação, fui procurado por um senhor que queria ter partido antes de começar a apresentação, mas por insistência de alguém de sua família ficou e gostou, confessando-me: “Você me proporcionou hoje a maior emoção da minha vida.” E se foi, sem que me ocorresse dizer a ele a mesma frase. Outra emoção foi ler o artigo do jornalista Camilo Mota, que coloco a seguir:












sábado, 26 de setembro de 2020

CAPÍTULO SEIS DA NOVELA Os Lusíadas no teatro

 

Capítulo 6 – APRESENTAÇÕES EM CABO FRIO – Teatro  USINA 4

Depois de algumas apresentações esparsas de parte da peça em festivais de Cabo Frio, agendamos apresentações no teatro Usina 4. Fizemos entrevistas para divugar o monólogo em rádio, tvs e distribuímos panfletos em lugares públicos. Certo dia aconteceu o que bem poderia ser uma piada. Ao entregar a propaganda a uma senhora, ela me perguntou sobre o que era a peça e quando lhe disse que era sobre a primeira viagem de Vasco da Gama às Índias ela com alegria exclamou: “Meu marido vai gostar, ele é vascaíno”!

Após as apresentações no teatro eu  tive duas alegrias; uma foi o elogio do diretor José Facury, que foi sincero, porque tempo depois me contratou para auxiliar na adaptação da obra máxima de Mário de Andrade: Macunaíma. A outra alegria foi porque o ator e mímico Jiddu Saldanha que exclamou, logo que terminei a última fala: “Estou chorando”. E sua apreciação depois apareceu na internet, quando escreveu uma crítica repleta de elogios. Pena que não a encontrei agora para incluir aqui.

 


“CAMÕES EM CABO FRIO, NO TEATRO USINA 4

Entrei em cena e improvisei: "Meu nome é Luís Vaz de Camões e eu escrevi Os Lusíadas, em que conto a viagem de Vasco da Gama às Índias. Creio que faz dois anos que o Vasco da Gama esteve aqui neste teatro e contou a chegada dele em Melinde, onde narra para o rei de lá toda a história dos reis de Portugal e de sua viagem até ali.” Aí já emendei para o texto normal contando o fim da viagem e a volta a Portugal. Mas logo no começo, tinha observado a atenção e ligação forte da plateia e também a presença do meu amigo e companheiro de trabalho em outra peça, o Solano, e mais surpreso ainda fiquei quando reconheci o rosto de um senhor muito simpático e atento, na primeira fileira.

 Lembrei-me dele.  Ele era dono de um mercadinho perto do teatro. Eu tinha lhe falado do meu trabalho, convidei-o, mas ele disse que não poderia ir, porque fechava o mercado às 20:00 quando começavam as apresentações e ainda tinha que ir ao fornecedor para buscar produtos para reabastecer seu estabelecimento. Que agradável surpresa! Ele deve ter se esforçado para conseguir chegar a tempo. Bem, apesar da trilha musical não ter tocado porque deu algum tipo de erro no computador, eu fiquei numa sintonização tão harmoniosa com o público que nem liguei e ainda improvisei "cacos" e cenas que levaram as pessoas ao riso e a momentos de emoção que também me tocaram muito. Felicidade incrível, esse é o melhor pagamento para nós artistas, o maior prêmio! Aplaudiram muito! E eu ainda me enlevo de amor e gratidão até hoje!”

 

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Capítulo 5 da novela CAMÕES NO TEATRO

 

Capítulo 5 – ESTRÉIA DA PEÇA – Teatro popular de RIO DAS OSTRAS

 


Preparação – Agendamos a apresentação em Rio das Ostras e mandamos imprimir panfletos para divulgar, procurando inicialmente visitar o maior número de escolas possíveis, distribuindo o impresso e falando com as pessoas sobre a importância da epopeia camoniana. Em colégio estadual obtivemos permissão de visitar e falar do espetáculo em todas as salas e só isso já me deu grande alegria, porque sei que mesmo que não tenham ido ao teatro, pelo menos receberam uma semente que pode despertar o interesse por Camões e sua obra. Finalmente, demos entrevista em emissora de rádio local, distribuímos folders nas ruas e afixamos cartazes em alguns estabelecimentos locais.

A primeira apresentação não teve grande público, mas vimos que as pessoas que foram se emocionaram e riram, demonstrando que estavam curtindo. Quando terminei, enquanto as pessoas ainda estavam aplaudindo, à minha esquerda, na plateia, uma senhora emocionadíssima gritou: “Mas essa peça é uma aula de História”. Ao que um senhor do lado direito completou também emocionado e como que corrigindo a professora (claro que devia ser professora de História): “... e de teatro!” Depois fiquei sabendo que se tratava de Carlos Henrique Pimentel, que fora ator e naquele momento ocupava  cargo importante na Fundação Rio das Ostras de Cultura.

No segundo dia foram 3 apresentações e uma delas lotou com a presença de muitos estudantes, o que me levou a fazer uma palestra complementar sobre o gênero épico e sobre a genialidade do vate lusitano. Os estudantes fizeram questão de foto e consegui umas poucas para mim.

domingo, 20 de setembro de 2020

CAPÍTULO 4 da nossa novela

 

NOVELA: VAMOS TIRAR CAMÕES DO OSTRACISMO

 

Capítulo 4 – FINALIZAÇÃO DOS TRABALHOS – Grupo Operários da Arte

Em 2015, ainda não estávamos nos últimos ensaios, quando senti necessidade de apresentar o que estava fazendo ao meu ex-diretor e sempre amigo José Paulo Rosa. Viajei para São Paulo e sem cenários e adereços, apresentei-me para o pessoal do RIA, na sede do grupo, onde também compareceram pessoas vindas de Brasília (o ator Chico Sátyro e duas professoras suas amigas.) alguns amigos convidados. Todos elogiaram muito, mas o diretor, como é próprio do profissional, apresentou várias críticas e sugestões que levei em conta e procurei melhorar nos ensaios seguintes. Mais uma vez, obrigado Zé Paulo.

 


Já estávamos com o espetáculo quase pronto, então Angelah convidou um músico amigo, Vítor Brício, para fazer a trilha sonora. Ele assistiu alguns ensaios, levou uma cópia do texto e criou a trilha que ainda utilizamos com prazer. Não cobrou nada assim como Eliandro, só participação na bilheteria. Obrigado amigos! Nos últimos ensaios, convidamos outro amigo, grande ator e também diretor Alexandre Corecha, que com sabedoria e sensibilidade deu sugestões que adotamos e funcionaram muito bem. Fizemos um ensaio aberto, sem o cenário e as pessoas demonstraram ter gostado muito. Preparamo-nos para a estreia. O diretor da revista La Femme gostou muito e publicou várias fotos.



quinta-feira, 17 de setembro de 2020

CAPÍTULO 3 DE NOSSA NOVELA

 

Capítulo 3 – NOVOS CAMINHOS SE ABREM – grupo Operários da Arte

- Angelah Dantas aceitou me dirigir depois de ter visto e gostado da minha apresentação no saral da Aaraletras, Academia Araruamense de Letras.

 Começamos a ensaiar não me lembro o mês, no ano de 2015, toda sexta-feira tinha hora para começar à tarde, por volta das 16 horas, mas não tinha hora definida para terminar.

O que determinava o fim era o cansaço, ou a constatação de que determinada parte estava boa e bem marcada. Eliandro Martins começou a planejar e a criar o cenário e os elementos adicionais, os adereços. Eu fui comprando o que era necessário e quando podia. A peça foi crescendo, Angelah começou a perceber aspectos do texto que me emocionaram, como a atualidade de Camões. Uma delas, então, tornou-se mais forte quando o incêndio quase destruiu a parte de cima de minha casa; “Grandes e gravíssimos perigos, ó caminho de vida nunca certo...” Isso está no vídeo no youtube junto com imagens do incêndio e de parte do monólogo:

 https://youtu.be/kk_ROhhmP9A .

Quando puder visite meu site www.literaturaeteatro.com.br que vou fechar nos próximos dias por falta de condições. Me esqueci de dizer que fiz apresentações gratuitas numa grande sala vazia do mercado LAGOA E MAR da Praia Seca, Araruama, cedido pelo sr. Maurício.




quarta-feira, 16 de setembro de 2020

NOVELA "VAMOS TIRAR CAMÕES DO OSTRACISMO"

 

Capítulo 2 – Origem próxima – Mais dedicação ao grupo RIA

Dois anos depois, a lista do vestibular da Fuvest mudou e a peça com Ayrton passou a atrair menos o interesse das escolas, então encerramos as atividades e cada um iniciou outros trabalhos, agora separadamente.

 No grupo RIA encenamos SAGARANA  (não recordo a data) e PRIMEIRAS ESTÓRIAS (2003) de Guimarães Rosa. Depois um lindo espetáculo com poemas do heterônimo de Fernando Pessoa: CAEIRO EM PESSOA em 2006, que ficou em cartaz até 2008.



Paralelamente, eu continuei sonhando com Os Lusíadas e fui adaptando a obra toda, só conseguindo isso em 2009, mas a primeira apresentação em uma escola do município de Igaratá, deixou evidente para mim o que já me dissera o diretor José Paulo Rosa, um monólogo não pode ultrapassar 60 minutos. O ideal mesmo seria 50 minutos, mas minha peça estava com uma hora e meia, os alunos gostaram, elogiaram, mas eu vi vários ficarem cansados e uns poucos com os olhos quase fechando. Retomei a adaptação e conforme fazia, apresentava a pequenos grupos de amigos.

Isso até 2011, quando me mudei para o Rio de Janeiro, e em 2012 mudei-me para a região dos Lagos, onde comecei a me apresentar em saraus em Araruama e Cabo Frio e na seresta de Arraial do Cabo. Além de meus poemas gostava de apresentar fragmentos da obra de Camões. Numa dessas apresentações no Clube Náutico de Araruama, após interpretar a morte de Inês de Castro, passei pela diretora do grupo de teatro Operários da Arte, Angelah Dantas, que de rosto espantado me disse “você é louco!”. Eu já tinha ouvido essa frase de outras pessoas, mas não ligava. Então pressenti naquele momento uma oportunidade e na semana seguinte fui procurar Angelah Dantas e pedi para me dirigir.






segunda-feira, 14 de setembro de 2020

NOVELA: VAMOS TIRAR CAMÕES DO OSTRACISMO

 

Capítulo 1 – COMEÇO DE TUDO – Ano 1.998

 

Foi na estreia do Brás Cubas. Terminamos a apresentação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, dirigida por José Paulo Rosa, do Grupo RIA, no antigo Teatro Lucas Pardo Filho,  próximo à pça Roosevelt e do lado da rua Guimarães Rosa, e fui abraçado pelo ator e diretor Airton Salvanini. Eu interpretara o narrador Brás Cubas, e foi  meu primeiro trabalho profissional. Ayrton ficou impressionado e me convidou para fazer um trabalho com ele. Reunimo-nos na semana seguinte e ele pediu que eu adaptasse os cantos 3 e 4 de Os Lusíadas, concentrando-me nos episódios A morte de Inês de Castro e O Gigante Adamastor.

Durante alguns meses, não me lembro quantos, eu adaptava e ensaiava com ele esses dois episódios que fariam a abertura do espetáculo. Ele entraria em cena logo após a minha saída e declamaria 13 poemas do livro Libertinagem de Manuel Bandeira. O espetáculo terminava com uma condensação de Morte e Vida Severina, em que interpretávamos todos os personagens. Era uma brincadeira divertidíssima e nos apresentamos em muitos colégios na capital e no interior de São Paulo. A apresentação mais inesquecível para mim foi no teatro de Osasco, lotadíssimo, e ao interpretar Adamastor, fui aplaudido em cena aberta.

Por mais de dois anos, além de escrever livros pra os vestibulares PUC, PUCAMP, UNICAMP e FUVEST, lecionar em Sorocaba..

Inês pede piedade ao rei

 

sábado, 22 de agosto de 2020

AS ENROLAÇÕES DE CURSOS PELA INTERNET

 Cansado de ser enrolado ou enganado pelos criadores de cursos on line explodi neste vídeo, mas há muito mais do que isso para reclamar mas.... para quem? Me diga. Diga também se já aconteceu com você, conte aqui a sua história nos comentários.


quarta-feira, 19 de agosto de 2020

OS LUSIADAS parte 8 O GIGANTE ADAMASTOR

 Veja o trecho mais emocionante de Os Lusíadas, na minha adaptação para teatro, estreia daqui a pouco, no Youtube. Venha correndo que estou esperando por você. Não se atrase, porque o youtube não espera

https://youtu.be/QGAwcW0r04w

terça-feira, 18 de agosto de 2020

NOVIDADE; POSTEI AGORA NOVO VÍDEO DE OS LUSÍADAS

 Veja no Youtube e divulgue para seus conhecidos que gostam e poesia e de teatro  https://youtu.be/drgonIdGDAg 

Parte 8 de Os Lusíadas


domingo, 16 de agosto de 2020

Sétimo vídeo da peça POR MARES NUNCA DANTES NAVEGADOS

 Hoje, 16 de agosto 2020, às 21:00 horas, no Youtube, será publicada a sétima parte da grande epopeia camoniana por mim adaptada 

https://www.youtube.com/watch?v=pdfnmwvkqrg&feature=youtu.be 


sábado, 15 de agosto de 2020

POEMA SOBRE O PRIMEIRO AMOR

 

VISÃO

A luz no olhar da mulher

                    sorriu.

A luz da lua no meio da rua

                    caiu,

Enquanto a tristeza sentia

Que o tempo da alegria

                    surgia

E Maria nada mais viu

      A não ser o calor

       E a doce ilusão

       Do primeiro amor.

Visite site:

https://www.literaturaeteatro.com.br

 

Geraldo  Chacon

terça-feira, 4 de agosto de 2020

MEUS AMIGOS, AGRADEÇO DE CORAÇÃO!

AMIGO É COISA PRA SE GUARDAR...

Meu quinto vídeo sobre a minha rotina nessa pandemia 
https://youtu.be/Bq8KSVpCMzk

terça-feira, 28 de julho de 2020

ADENDO À POSTAGEM DO DIA 14 de junho de 2020

Eu,  nessa data acima, fiz uma postagem sobre os pais de Geraldo, falei do casamento, mas não encontrei foto deles se casando. Só após o incêndio na casa dele, com as arrumações, encontraram a foto do casamento. Vou postá-la agora, mas fiquei sabendo de algo esquisito, quer dizer, estranho para nós hoje, porque atualmente ninguém precisa de máquina fotográfica nem de fotógrafo para fazer uma foto. Qualquer criança faz foto com qualquer celular sem nenhum curso para isso.
Naqueles tempos, quando alguém, principalmente pobre ou classe média, precisava de foto, tinha que ir até um estúdio e contratar os serviços de um profissional, um fotógrafo. Quando os pais de Geraldo se casaram, lá na roça, não puderam fazer foto. Então guardaram as roupas com carinho e quase um ano depois é que foram até um profissional da cidade fazer a foto que deveria ter sido feita no dia do  casamento. Eis uma cópia da foto. O colorido foi colocado depois.

NA PANDEMIA TAMBÉM TRABALHO


Para quem gosta de ler ou está estudando literatura;  boa notícia. Acabei de condensar e analisar 5 livros importantes da nossa Literatura, com letra maiúscula:
Lira dos vinte anos, de Álvares de Azevedo; Libertinagem, de Manuel Bandeira; A confissão de Lúcio, de Mário  de Sá-Carneiro; Laços de família, de Clarice Lispector e Macunaíma, de Mário de Andrade e O Noviço, de Martins Pena.  


Ah! Tem também uma história infantil, minha, primeira nessa linha: SALVEM O PINTINHOl
   



Já estão à venda em PDF por preço mais barato no www.literaturaeteatro.com.br, mas vocês podem ler 10 páginas para conhecerem o trabalho no site da www.agbook.com.br  que também imprime para quem qui$er comprar. Entrem no site e digitem no espaço de busca: Geraldo Chacon, vão aparecer 60 livros.






 Para conhecer não se paga nada.                     

 Antecipadamente agradeço por sua visita.

segunda-feira, 27 de julho de 2020

MINHA ROTINA NA PANDEMIA 3

Quando puder veja mais vídeos no YouTube
e livros PDF em literaturaeteatro.com.br
e livros impressos podem comprar em www.agbook.com.br

Hoje postei o terceiro vídeo da quarentena, mas está muito pesado para colocar aqui, há que passear pela rede. Clique aqui.. https://youtu.be/MZUvDb9ZJSo