segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

VISITAS NESTE BLOG

Faz tempo abri este blog
e veja agora que bacana;
recebi dezesseis visitas
da Ucrânia só numa semana.

Fui ver o que ocorreu
durante todo um mês
e tive outra surpresa
26 visitas só de português.

E não sei se é caso de sorte
ou se é minha façanha,
mas tenho sido visto
até na Alemanha.

Parece que sou querido
até no Reino Unido
e do Brasil nem digo nada
está sempre em primeiro
são amigos que vêm até de madrugada,
mas o que foi de alucinar
foi ver os EE UU certo dia
chegar ao segundo lugar.

Meu blog agora está
sendo visto no Canadá.
Tive até alguns soluços
ao ver que muitos
dos visitantes eram russos.
Quase me esquecia de contar
falha dessa memória franzina
muitos que vieram visitar
eram pessoas da China.

Isso até me fez esquecer o caso
daquele visitante de Burquina Faso.
(ver postagem de final de novembro passado: Crônica sobre visita de Burquina Faso

Já apareceram visitas da Malásia, Espanha e ìndia. Que legal!

Agradeço a todos vocês que me honraram com suas visitas, se puderem deixem comentários.
Thank you all that visited my blog, please let your comments.

POESIA LÍRICA "AMOR É. . ."

Lírica é a poesia que tenta captar a emoção, o sentimento, que sentimos em determinada situação. Funciona como se fosse uma fotografia para que ao olharmos mais tarde possamos nos lembrar e sentir aquilo de novo ou então permitir que outras pessoas se emocionem ao compartilhar o mesmo sentimento. Quando o leitor ainda não sentiu aquilo que ali está, é bem possível que não goste do poema, porque não capta a poesia que nele está. Poema é o texto escrito, poesia é a alma que alimenta as palavras que ali estão.

AMOR É...

O amor é ferida que dói e não se sente,
dizia o velho poeta, abrindo porta decente
para quem quisesse definir tal sentimento.
O amor, para mim, é como um rio,
corre sempre,
esteja quente ou faça frio,
mas há um tipo de amor
que se parece mais com o mar;
grande, forte, poderoso,
ora calmo, ora violento,
pode até mesmo sufocar.

Já vi, também, outro tipo de amor
que se parece com brisa;
vem suave, pura carícia,
muita paz e alegria,
envolto em riso que alisa,
dá calma no sofrimento,
ajuda a crescer, a subir.
Cuidado porém, com o amor
Que se parece com vento;
muita fala e promessa,
muito canto e lamento,
mas o que é bom de verdade,
deixa para o futuro
e quando se dá conta,
vê que está só e no escuro.

Também encontrei na vida
um tipo raro de amor
que chega e se instala, como musgo,
não se anuncia, não avisa,
cai como leve semente,
gruda na pele como tatuagem
– assim dizia o trovador urbano –
Caminha sempre lado a lado,
parece mais amizade,
e na hora da procela, sufoco,
dor, maremoto, é que agente vê
quanto vale esse tipo simples de amor.
Ele é dor que não embriaga,
é como ave voando, tranquila.
E de repente, não mais que de repente,
sem como e nem porquê,
vira esse amor que agora vejo
que há entre NÓS DOIS.


domingo, 20 de dezembro de 2015

CANÇÃO DA LUA

Não me lembro que idade tinha quando fiz esta cantiga quase infantil, mas apesar de bobinha, ainda gosto muito dela e percebi que muita gente curtiu quando a declamei para a própria lua, de cima de uma locomotiva antiga, na estação de Conservatória para uma platéia de 600 pessoas. Foi uma noite muito bonita com muita música boa. Eis o poemeto:

CANÇÃO DA LUA

A lua no céu desponta
pálida e tonta, tonta,
tonta de amor por mim.

Mas mal me vê fica triste
pois vê que em mim existe
um outro amor sem fim.

Mas nem tudo a desaponta
pois sabe que canto sem conta
as flores do meu jardim!

Está na minha coletânea publicada recentemente: POESIA NOSSA DE CADA DIA.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Você pode entrar neste endereço e ler as primeiras páginas deste meu novo lançamento:

https://agbook.com.br/books/search?utf8=%E2%9C%93&what=poemas+de+alberto+caeiro&sort=&commit=BUSCA

Copie o endereço e cole no navegador


sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

BOCETA ENTÃO É ISSO?

           Quando ainda era criança, creio que pouco antes dos 7 anos, fui visitar o meu avô materno. E lá encontrei outros primos, filhos de fazendeiros, que foram passar as férias com nossos avós. E certo dia, com cara de safado, muito maroto, meu avô nos perguntou de repente, sem nenhuma aparente razão:
            - Eu tenho uma boceta! Querem ver?
De lá do fundo da cozinha, preparando o almoço, minha vó gritou:
            - Neco, para de dizer bobagem! Isso não é brincadeira de gente religiosa.
         Meu avô era um católico praticante, pertencia ao grupo do Santíssimo, mas adorava umas brincadeiras e piadas maliciosas, que desagradavam profundamente minha avó.
Fomos seguindo me avô, que nos fizera sinal para isso, e quando chegou ao quarto ele, fazendo suspense, enfiou a mão em um bolso de seu paletó e de lá retirou uma caixinha ovalada, feita de madeira com muita arte e requinte, abriu a tampa e de lá retirou um pó, rapé, que nos fez cheirar, fazendo com que todos espirrassem muito. Demos também muitas risadas. Por isso, amávamos meu avô. Sempre vinha com alguma brincadeira.
          Depois fiquei sabendo que aquele era mesmo o nome da caixinha, encontrei no dicionário a definição que é mais ou menso assim "caixinha de madeira arredondada, oblonga, oval, que serve para guardar pequenos objetos. Descobri ainda que muitas moças no passado gostavam da caixinha para guardar jóias menores como brincos e anéis. Provavelmente por causa do formato oval é que alguém passou a designar metaforicamente o sexo feminino, que guarda ali uma jóia, o chibiu, pequeno diamante, nome metafórico também, que designa o clitóris. Queria colocar uma imagem dessa caixinha aqui, mas foi só digitar no navegador e apareceu dezenas e dezenas de fotos de muito mau gosto, nenhuma era caixinha. Vai ficar sem imagem, a não ser que o caro leitor me envie alguma.

Em 2016 recebi de Matheus Hizioka essas imagens, algumas são das famosas bocetas de antigamente:

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

ANTES TARDE DO QUE NUNCA

ANTES . . .


Antes que acabe a vida,

antes que me torne filho da morte,

antes que tenha saudade


do tempo em que era jovem e forte,


o que nem seria uma grande verdade.


Antes que tudo tenha fim,


quero apenas honrar o nome


que um dia deram a mim.

                                               (10/12/15)

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Fernando Pessoa e Alberto Caeiro

Fernando Pessoa criou um personagem também poeta, Alberto Caeiro, e escreveu para ele e por ele vários poemas. Pessoa denominou tal tipo de personagem heterônimo. Escolhi alguns poemas de Caeiro e fui para o estúdio de um amigo e gravei. Virou esse CD.

O libreto contém os poemas que fizeram parte do espetáculo idealizado e muito bem dirigido por José Paulo Rosa do Grupo de Teatro RIA, em São Paulo.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

LEIA MEUS LIVROS ANTES DE COMPRAR

É possível ler as 20 primeiras páginas, como um aperitivo. Se você achar que não vale a pena, que não presta, favor avisar-me que suspenderei a publicação. Não quero pagar mico, não é mesmo? Então o alerta dos amigos e leitores pode ajudar muito, críticas também. Adoro críticas e correções.

No seguinte endereço você pode acessar e ler as primeiras páginas:
https://agbook.com.br/book/199521--CRONOS_E_CRONICAS

https://agbook.com.br/book/199521--CRONOS_E_CRONICAS

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Além desse, você pode ler as primeiras páginas de mais 9 livros meus que estão à venda na www.agbook.com.br basta digitar geraldo chacon na janelinha da livraria virtual.