segunda-feira, 27 de maio de 2013

ESCOLAS DO RIO DE JANEIRO : Teatro na escola

TEATRO NA ESCOLA

Os seus alunos podem ter acesso de modo fácil e interessante à mais importante epopéia em língua portuguesa.
OBJETIVO: Popularizar a obra máxima do Classicismo lusitano e mostrar que, com poucas modificações e um sério trabalho de teatralização, essa epopéia pode interessar aos jovens de nosso tempo.
PÚBLICO ALVO: Professores de Literatura, estudantes universitários de Letras e alunos do ensino médio.
Apresentação de uma adaptação feita por mim, com duração de uma hora e meia:
Primeira parte: Após declamar proposição, invocação e dedicatória, apresenta o concílio dos deuses, a peripécia do Veloso, a cilada de Moçambique, a morte de Inês de Castro.
INTERVALO – Explicar características do gênero épico e do Classicismo.
Segunda parte: Partida do da Gama, Velho do Restelo, Gigante Adamastor, chegada à Índia, Ilha dos Amores e final. Encerramento com explicações sobre o autor.

geraldochacon@hotmail.com     -    Cel. (22) 9996-9976


Geraldo Chacon é professor de literatura, bacharelado e licenciado pela USP em 1976, desde quando vem lecionando nos mais importantes colégios e cursinhos de São Paulo: Anglo, CPV, Intergraus, Stockler, Colégio Bandeirantes e Colégio Rio Branco. Durante todo o ano de 1998 e parte de 1999, participou dos Seminários de Atualização e Motivação promovidos pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná, na Universidade do Professor, em Faxinal do Céu, onde ministrou palestras de literatura para mais de 15 mil professores. Publicou 3 livros de poesia e mais de 30 obras didáticas, entre elas o livro Síntese da Literatura Portuguesa e Brasileira. Em 1998 estreou no teatro profissional com "Memórias Póstumas de Brás Cubas" e de 2004 a 2009 apresentou-se nos espetáculos “Caeiro em Pessoa”, "Primeiras Estórias" e "Sagarana", com o Grupo RIA, no Teatro Lucas Pardo Filho. Em 2002 e 2003 apresentou-se no espetáculo "Travessia" em diversos teatros de São Paulo, com o ator Ayrton Salvanini. Todos os anos, tem ministrado cursos sobre as obras que caem nos exames da FUVEST e UNICAMP. De 1999 a 2011 foram realizados cursos nos seguintes locais: Taubaté, Teatro Lucas Pardo Fo (de São Paulo), Teatro América de Sorocaba, Colégio POP de São Paulo, Colégio Bandeirantes de Mogi, Objetivo de Guarulhos e na Sub-Prefeitura do Tucuruvi.


sábado, 25 de maio de 2013

De Trilussa, "Conversa entre o um e o zero".

Eu valho muito pouco, sou sincero,
dizia o Um ao Zero,
no entanto, quanto vales tu? Na prática
és tão vazio e inconcludente
quanto na matemática.
Ao passo que eu, se me coloco à frente
de cinco zeros bem iguais
a ti, sabes acaso quanto fico?
Cem mil, meu caro, nem um tico
a menos, nem um tico a mais.
Questão de números. Aliás é aquilo
que sucede com todo ditador
que cresce em importância e valor
quantos mais são os zeros a segui-lo.

Trilussa*

*( Pseudônimo do poeta italiano Carlo Alberto Salustri (Roma, 1871-1950)

Postagem do meu amigo Zepa no Face.

sábado, 11 de maio de 2013

MÚSICA DOCE MÚSICA

          Bela manhã de sábado, temperatura agradável, principalmente à sombra das árvores no pátio onde se apresentam os estudantes e professores da Universidade do Rio de Janeiro, perto da Praia Vermelha. Lá comparecemos por indicação e convite do músico Cacade, professor de flauta da Jaja, a quem agradecemos porque dificilmente ficaríamos sabendo dessa tradição tão prazeirosa. Tanta gente simpática, descontraída, espalhada pelo espaço, treinando, ensaiando. Alguns sozinhos, um pouco separados da área central, outros em pequenos grupos, um o grupo maior na área privilegiada, mais elevada, atrás do monumento em homenagem ao músico e escritor paulista Mário de Andrade. Foi para esse ponto que nos encaminhamos e nos aboletamos. Era uma mistura de sons de vários instrumentos, destacando-se principalmente as flautas e os violões. As músicas também se misturavam, um samba lá perto da lanchonete, alguns choros perto do centro e mais gente vai chegando, retirando seus instrumentos e se acomodando em algum grupo. Em certos momentos, acontece o contrário; alguns participantes verificam o horário e apressadamente guardam seus instrumentos e se retiram em direção aos prédios. Claro, deve ter chegado a hora de alguma aula importante. Num desses momentos, chega nosso amigo Cacade que se justificou não poder ficar nem um pouco porque estava em cima da hora para entrar em classe. Quando terminaram as aulas, creio que devia ser mais de 12 horas, todos se reúnem no mesmo ponto e formam uma grande orquestra que nos proporciona um show de bola, quer dizer, um show de choro. Magnífico! Obrigado Cacade, pela sugestão.