sexta-feira, 19 de abril de 2019

REGRA SIMPLES PARA MELHORAR O MUNDO À NOSSA VOLTA

LEI DA TROCA E NÃO DO TRÔCO.
                         
Essa lei é mais antiga do que o primeiro banco, mais antiga do que o sistema criado pelos Templários e que deu origem às instituições financeiras que chamamos de “bancos”, bancos que te ligam prometendo empréstimos, propagando muitos benefícios, mas todos sabemos que eles estão pensando só no ganho que eles terão, nunca em nós. Essa lei a que estou me referindo é muito mais antiga, mais antiga mesmo do que o código Hamurabi. A lei do banco, assim como a “lei” das lojas (gostei de aliteração: lei/lo) é a lei do troco (pus acento lá em cima porque gosto muito, mas a nova reforma ortográfica não exige mais), é o que leva a colocar o preço como R$39,90. E cobram 40,00 na hora de dar o troco. E há o cliente que, revoltado, sem saber bem o porquê, exige os dez centavos. Eu, agora, tive um insight e vejo , na revolta dele que é como eu, ele sente que esse modismo não combina com ele, é a lei do capitalismo, não a lei da troca, então, cobra como se fosse capitalista também.
E como é a lei da troca? É simples, eu lhe presto um serviço, uma aula de gramática ou de técnica poética e você me retribui com um livro de presente. Ambos ficamos muito felizes com o pagamento, sem ligar para valore$. Outro vizinho faz para mim uma espécie de escada artística pra usar na peça de teatro, que pode ser vista como se fosse um navio, ou então, como se fosse o Cabo das Tormentas. E é prática, porque quando termina a apresentação eu posso desmontar as peças e colocar uma dentro da outra, ocupando menos espaço. Em troca, eu molho sempre que posso as plantas de sua casa, quando ele não está.
A lei da troca é antiga e mais abrangente que a ONU, porque ela parece estar na criação do universo e faz parte de cada átomo de tudo que existe, em cada célula do corpo. Estou me lembrando de que em 1968, estudando a estrutura da nossa célula; retícula endoplasmática, vacúolo, mitocôndrias, fiquei surpreso porque os cientistas ainda não sabiam o que fazia essa tal de mitocôndria, qual era a função dela em nosso organismo. Agora todos sabem, que ela é metaforicamente como uma comunidade, uma favela de bactérias, cuja função é preparar os alimentos que ingerimos de modo que eles possam ser aproveitados. Entendo pouco disso, mas há algo mais fácil, outra troca que há na natureza, a do oxigênio. Nós inspiramos o ar para retirar dele o oxigênio, que é levado pela corrente sanguínea até as células e utilizado pelas mitocôndrias na preparação ou “queima” dos alimentos. Essa atividade consome o oxigênio e gera gás carbônico, que nossa corrente sanguínea leva de volta para o pulmão e nós o jogamos fora quando jogamos nosso ar para fora pelo nariz. Estamos poluindo atmosfera. Se a coisa acabasse por aí, nós mesmos morreríamos asfixiados por falta de oxigênio, mas o que acontece? Acontece que a natureza vive pela lei da troca; as plantas, as algas e não sei quantas outros seres, recebem esse gás carbono e transformam em oxigênio. Aí, me vem à mente uma lei que é a do castigo. Se vamos acabar com as plantas, poluindo os rios e mares, um dia, pode demorar muito, mas um dia chegará em que nossos tataranetos vão morrer asfixiados.
Então decidi que vou viver um pouco sob a obrigação da lei do troco, porque vivo num mundo que não tem mais jeito, por onde eu estiver encontrarei essa situação, aqui em real em outro lugar em dólar, mas terei que pagar o preço determinado e não o preço justo. Na lei da troca, nem há o conceito de preço justo. Eu me apresento em uma peça que deveria cobrar quarenta reais pelo ingresso, mas não cobro nada, em troca, peço uma colaboração para uma instituição de caridade. E saio após a apresentação com meus bolsos vazios, mas meu “bolso interior” está pleno de satisfação. De alguma forma, sei que seguramente o mesmo acontecerá comigo, haverá alguém fazendo por mim, como já aconteceu, algo que eu não teria como pagar. Nem lhe entregando tudo que tenho: dinheiro, livros, carro, imóvel. Sempre que penso, digo interiormente “obrigado, amigo” e sei que não serei eu quem lhe vai pagar, mas o universo, ou como diz um oriental é “a fonte de potencialidade pura”.

Para encerrar esse reflexão, quero explicar que gostei muito da expressão que criei “Lei da troca e não do troco!” porque além da aliteração (repetição de determinados fonemas), a frase apresenta ritmo e métrica dos versos típicos das cantigas populares em nossa língua, que nos alimentam a alma desde a Idade Média. É o chamado verso redondilho maior. Mas isso é papo pra poetas e vou para por aqui. Vamos agora procurar mais viver e praticar a                 lei da troca entre nós; entre amigos e familiares, entre aqueles que vivem à nossa volta. Amem e amém.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

LIVRO PRA VESTIBULAR DA FUVEST EM PROMOÇÃO

A EDITORA AGBOOK ESTÁ COLOCANDO EM PROMOÇÃO OS LIVROS, INCLUSIVE O MEU,  DESTINADO AO VESTIBULAR DA FUVEST.  Avisem aos estudantes que vão prestar vestibular no final deste ano. Eis a capa do meu livro
clique aqui

terça-feira, 9 de abril de 2019

GRÁTIS - 0800 OS LUSÍADAS NA PRAIA SECA, ARARUAMA

Não percam, avisem aos amigos que moram na Praia Seca,
 que estarei me apresentando com a peça

  POR MARES NUNCA DANTES NAVEGADOS
adaptação da epopeia Os Lusíadas de Camões.

dia 19 às 19:00  horas e dia 20 às 20:00 horas

No mercado Lagoa e Mar, no salão ao lado,
cedido por Maurício.

Agradeço aos que forem e aos que voluntariamente colaborarem com produto de higiene ou limpeza para o asilo dos velhinhos lá da Praça da Bandeira, o Lar São Francisco.

sábado, 6 de abril de 2019

COMPANHEIROS SEMPRE

A vida vem, o tempo vai

e você do meu coração não sai.

Estando juntos ou não

é sempre boa a nossa união.

Lado a lado ou separados

venceremos nossas batalhas

com as mãos unidas 

olhar firme à frente

dando exemplo a muita gente.