quarta-feira, 30 de setembro de 2015

VELHO SAFADO

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domingo, 27 de setembro de 2015

JOSÉ DE ALENCAR, biografia

José de Alencar



BIOGRAFIA

José Martiniano de Alencar nasce em Mecejana (CE) a 1º de março de 1829. Formou-se em Direito pelo Recife, tendo antes passado pela Faculdade de Direito de São Paulo, onde fundou uma revista semanal de Ensaios Literários. Ao terminar o curso, retorna ao Rio, colaborando diariamente com o jornal O Correio Mercantil.
            Em 1856, iniciou famosa polêmica a respeito de A Confederação dos Tamoios, de Gonçalves de Magalhães, desentendendo-se com D. Pedro II, que era amigo particular de Magalhães. No mesmo ano publicou seu primeiro romance, Cinco Minutos, uma historinha do tipo “água com açúcar”, para distrair burguesinhas adolescentes. Em 1857, escreveu e publicou na forma de folhetim o romance O Guarani, como resposta à polêmica sobre a obra de Gonçalves de Magalhães. Esse romance é uma atualização da epopeia, como se com ele estivesse dizendo que, no século XIX, na literatura romântica, não havia mais espaço para a epopeia em versos. O tempo é para a prosa, mais condizente com a modernidade.
            Alencar candidatou-se a deputado pelo Partido Conservador pelo Ceará e foi eleito. Em 1861, estreou na política. Em 1868, ocupou o cargo de Ministro da Justiça. No ano seguinte candidatou-se a senador pelo Ceará, tendo sido o mais votado, mas teve seu nome vetado pelo imperador. A partir de então, dedicou-se inteiramente à literatura.
            Viajou para a Europa, em 1877, em busca de tratamento de saúde, pois havia contraído tuberculose, doença incurável naquele tempo. Retornou ao Rio no mesmo ano, e ali faleceu. Estava com 48 anos, e, embora ainda jovem, deixou-nos uma obra ficcional importantíssima, tanto pela qualidade, quanto pela quantidade. Além disso, seus romances oferecem um retrato do Brasil de Norte a Sul e do passado mais distante (antes dos portugueses aqui chegarem) até a época em que o autor viveu. Sua obra e sua vida representaram um verdadeiro combate contra a invasão da cultura estrangeira, buscando sempre cunhar uma língua literária nacional, que realmente expressasse a alma de nossa terra e de nossa gente. Nessa luta, podemos dizer que se inserem os romances regionalistas, como Til e O Sertanejo.

BIBLIOGRAFIA

            Destacaremos apenas os romances, segundo a ordem cronológica de publicação: Cinco minutos (1856), O guarani (1857), A viuvinha (1869), Lucíola (1862), Diva (l864), Iracema (1865), O gaúcho (1870), A pata da gazela (1870), O tronco do ipê (1871), Guerra dos Mascates (1871-1873), Sonhos d'ouro (1872), Alfarrábios (1873), Ubirajara (1874), Senhora (1875), O sertanejo (1875) e Encarnação (1893).

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Transcrição do livro: 
www.agbook.com.br 

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Mini biografia de Almeida Garrett

  Faço um estudo da obra FREI LUÍS DE SOUSA no primeiro livro, e no segundo, para a FUVEST, analiso VIAGENS NA MINHA TERRA, ambos do romântico português Almeida Garrett.

BIOGRAFIA 

            João Batista da Silva Leitão de Almeida Garret nasceu a 4 de fevereiro de 1799, na cidade do Porto. O sobrenome Garret foi tomado de um ascendente irlandês do pai. Aos cinco anos de idade, Garret vive nas quintas do Castelo, às margens do rio Douro, perto do Porto. Depois da invasão francesa, a sua família muda-se para Lisboa e em seguida para a ilha Terceira, nos Açores. Nesse período, por volta de 1808, Garret inicia os seus estudos, completados entre 1811 e 1814 pelo frei Alexandre, seu tio, que lhe proporcionou boa formação vernácula e o introduziu na vida eclesiástica.
            Em 1815, Garret abandona a batina e parte para Lisboa, matriculando-se, no ano seguinte, na Universidade de Coimbra, onde estuda Direito. Nos três anos seguintes, Garret adere às ideias liberais, escreve uma tragédia, Xerxes, e encena outra, Lucrécia. Dedica-se, com afinco, à leitura dos românticos principalmente de Chateubriand.
            Garret participa da Revolução Liberal, a 24 de agosto de 1820, e luta contra o absolutismo. Participa do movimento acadêmico que reivindicava o direito de voto dos estudantes, nas eleições democráticas instituídas pela Revolução. Em 1821, forma-se em Leis e encena sua tragédia Catão. Nesse mesmo ano, conhece Luísa Midosi, com quem se casa no ano seguinte.
            No ano do seu casamento, torna-se motivo de escândalo e sofre um dissabor. A publicação do poema O Retrato de Vênus, desperta muitas críticas por parte da imprensa conservadora, que julgava a obra obscena. Garret é processado, mas consegue ser absolvido. Em 1823, após a contrarrevolução, que introduz outra vez o absolutismo em Portugal, Garret vê-se constrangido a refugiar-se na Inglaterra, deixando em Lisboa sua mulher. Procura regressar clandestinamente a Portugal, mas é apanhado e exilado imediatamente para a Inglaterra, onde trava conhecimento com a literatura romântica inglesa, principalmente com a obra de Byron e de Scott.[1]
            Em 1824, por problemas financeiros troca a Inglaterra pela França, onde, influenciado pelo Romantismo, escreve os poemas Camões e Dona Branca, obras que servem de marco inicial para o movimento em Portugal. Com a Carta Constitucional outorgada por d. Pedro IV (que foi D. Pedro I no Brasil), criando um meio termo entre o absolutismo e o liberalismo, Garret pode voltar a Portugal, reingressando no serviço público. Nesse período, funda e dirige um jornal liberal, O Português. Nessa época a contrarrevolução miguelista, adquire forças e D. Miguel é proclamado legítimo rei de Portugal, com consequente volta do absolutismo. Garret foge de novo para a Inglaterra, fixando-se em Londres e depois em Birmingham. Em 1831, funda em Londres um jornal, O Precursor, através do qual anima os liberais a se reunirem em torno de d. Pedro. A partir da França, uma expedição militar, de que ele faz parte, sai para combater d. Miguel.[2]
            Em junho de 1832, essa expedição sai de São Miguel, nos Açores, e um mês depois, desembarca próximo do Porto e toma a cidade. Durante esses eventos, Garret inicia seu romance O Arco de Santana e colabora na redação dos códigos criminal e comercial. Nesse mesmo ano, vai à Inglaterra e França em missão diplomática para conseguir apoio à causa liberal. No ano seguinte, consolidado o liberalismo, Garret é nomeado secretário de uma comissão encarregada de propor um plano geral de educação e ensino público. Em 1834, é nomeado cônsul geral e encarregado de negócios junto ao governo da Bélgica.
            Em 1836, volta a Lisboa e divorcia-se de Luísa. Funda o jornal político O Português Constitucional e elabora um plano para a fundação e organização do “teatro nacional”. É nomeado inspetor geral dos teatros e espetáculos nacionais.            Em 1837, é eleito deputado, funda o jornal Entreato - Jornal de Teatros e casa-se com Adelaide Pastor. Em 1841, vê morrer sua mãe e também sua mulher. Em 1842, consegue eleger-se deputado pela terceira vez e continua a brilhar na tribuna e na imprensa política. Interfere decisivamente na discussão da reforma do ensino em Portugal e combate o aumento dos impostos.
            Em 1846, depois da revolução denominada “Maria da Fonte”, Garret é reconduzido ao cargo de cronista-mor do reino. Nos quatro anos seguintes, Garret deixa a vida política, reduz a atividade literária, que é substituída por intensa vida social. Em 1850, apesar de sua oposição ao governo, torna-se vogal da comissão para o monumento a d. Pedro IV, reabilitando, dessa forma o seu prestígio.
            Em 1851, Garret é nomeado ministro plenipotenciário para tratar de uma convenção literária entre seu país e a França, recebe o título de visconde e ainda consegue eleger-se deputado mais uma vez. Em 1854, abandona a vida política e social, recolhendo-se em seu lar, sempre acompanhado de sua filha Maria Adelaide. A 9 de dezembro do mesmo ano, Almeida Garret falece, em Lisboa.

BIBLIOGRAFIA

Poesia: O Retrato de Vênus (1821), Camões (1825), Dona Branca (1826), Adosinda (1828), Lírica de João Mínimo (1829) Flores sem Fruto (1845) e Folhas Caídas (1853). Prosa de ficção: Arco de Santana (1845/50), Viagens na Minha Terra (1846).
Teatro: Catão (1822), Mérope (1841), Um Auto de Gil Vicente (1842), Frei Luís de Sousa (1844).





[1] Entre as biografias não vi referência a isso, mas aposto que também bebeu em outra fonte; Laurence Sterne, que já publicara (entre 1759 e 1770) o seu romance digressivo A Vida as Opiniões do Cavalheiro Tristram Shandy.

[2] Os eventos de então são utilizados na construção do protagonista Carlos (de A Menina dos Rouxinóis), que pode ser visto como um alter ego de Garrett.



domingo, 13 de setembro de 2015

POESIA NOSSA DE CADA DIA

Está previsto para 21 de novembro o lançamento do meu próximo livro de poesia, com noite de autógrafos, promovido pela Aaraletras; Academia Araruamense de Letras. Imagino a capa mais ou menos assim:

GERALDO CHACON


POESIA NOSSA
DE CADA DIA




Poemas



2015