sábado, 29 de outubro de 2016

I LOVE YOU

PARA DIZER TE AMO



Em frenesi, sou bem-te-vi
atrás de ti; wait for me.

Sei que pra mim és colibri,
se me quiseres; let it be.

Eu deixo tudo, fico até nu,
só pra dizer: Y love You!


p.41 do livro > > >

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

ANALISAR é com "s" ou com "z"?

Fácil verificar, analisar vem de análise, que se escreve com "s", logo o verbo derivado também assim se registra: analisar. Agora, finalizar se escreve com "z" porque deriva de final, que não apresenta "z",  que surge por fazer parte do sufixo "izar" que lhe é acrescentado. Outros casos: aval, avalizar; carnaval, carnavalizar; total, totalizar; radical, radicalizar. Como você escreveria TERCEIRI?AR? Claro, com "Z"!

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

VISITANTES DO MEU BLOG NOS ESTADOS UNIDOS

 Vejam isso:

Nos últimos 30 dias, as visitas registradas do Brasil e dos Estados Unidos são:
Estados Unidos
4566
Brasil
359

Para mim isso é um mistério que só os visitantes talvez possam me explicar e eu estou muito curioso para saber. Por favor, visitantes dos Estados Unidos, deixem recado dizendo o que procuraram e se encontraram. Obrigado

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

CANDIDATO, significado importante.

Bom dia, bon jour, good morning.

Dia inspirado, estava fazendo uma pesquisa sobre "vale a pena" e descobri algo que me emocionou muito. Veja o que encontrei no site http://www.dicionarioetimologico.com.br/ 

Candidato - Origem da palavra candidato

É uma palavra que, desgastada pelo uso, traz em si uma verdade que vale a pena recuperar. Vem do latim candidatus, isto é, vestido de branco (candidus). vem de cândido (= sem mancha), porque os candidatos tinham que apresentar uma vida imaculada. Na antiguidade, aquele que disputava um cargo público e precisava angariar votos vestia-se de branco para simbolizar sua pureza. É lógico, portanto, que exijamos de um candidato ou candidata que a sua vida, e não apenas as suas roupas, estejam limpas!
Foi um acaso, apareceu sem que eu procurasse, então tomei como meu dever divulgar e propor, vamos apoiar e lutar pela ficha limpa. 
Obrigado pela visita vocês de Angola, Trinidad Tobago, Venezuela, Itália e claro, dos Estado Unidos, que vieram às centenas todos os dias. Forte abraço. Agora há pouco entrou um visitante da Letônia, aleluia!

domingo, 2 de outubro de 2016

MA MÈRE, elegie

Minha amiga Pitucha revisou e o texto corrigido ficou melhor. Para quem manja francês. Se não sabe francês, pula e vê lá embaixo o texto em português.


ÉLÉGIE À MA MÈRE

Où allez vous ma mère?
‘Je m’en vais, mais je serai de retour bientôt.
Je vais faire une injection à une femme malade.”

Ma mère s’est allée vers la obscurité.
Et moi, un petit garçon, je suis resté seul à la maison.

Une autre nuite, une autre lune,
mais toujours la même histoire.
Et voilà elle qui s’en va vers la rue.

Où allez vous ma mère?
“Je vais là-bas, mais je reviendrai bientôt.
Je vais seulement offrir ces fleurs a un ange.”

Je voyais son ombre
disparaître doucement à travers la porte.
Et voilà ma petite mère qui s’en va.
Elle va embellir un enfant mort.

Et moi, seul dans la maison,
visage contre le mur,
je me mettais a pleurer.
Une autre semaine, un autre mois,
et la histoire se prolonge.

En aidant les plus nécessiteux,
elle fait face à la nuite nue.
Mes frères et soeurs de divers âges
Ils me font de la compagnie.

Les années se sont ainsi succédés
et elle continuait sa mission
malgré la vieillesse, qui devenait proche.
Mais, comme toujours, dans la fiction ou dans la vie,
Le temps passe et les choses changent.
Ma mère est tombée malade et
contrainte de rester attachée sur son lit.

Maman, ne nous abandonne pas,
ne nous laisse seuls comme ça!


“Je suis désolée, mes enfants, mais c’est la vie
qu’un jour arrive a son terme.
Je pars au loin et je ne reviendrai jamais.
J’ai dèjà fait tout ce que je devrais faire.
Je serai en paix.
Alors, ne pleurez pas, mais chantent doucement
une belle chanson pour moi.
Rien de triste pour ce mon dernier jour.
Chantez la chanson de Milton Nascimento

qui dit ‘Maria Maria’.

ELEGIA

Aonde vais minha mãe?
Vou ali e volto já,
Vou aplicar uma injeção
Numa senhora doente.

Sai minha mãe para o escuro
E eu menino em casa sozinho.

Outra noite, outra lua,
Mas é a mesma história;
Lá vai minha mãe para a rua.

Aonde vais minha mãe?
Vou ali, mas volto logo,
Só vou por essas flores num anjo.
Eu via sua sombra
Passando leve pela porta.
Lá ia minha mãezinha
Enfeitar uma criança morta.

E eu de cara na parece
Chorava em casa sozinho.
Outra semana, outro mês
E a história continua.

Ajudando os necessitados
Ela enfrenta a noite nua.
Os filhos de várias idades
Não se fazem companhia.

Os anos assim se passaram
Sem que nada nadinha mudasse,
Nem mesmo com a velhice
Que próxima se fazia.
Mas como sempre acontece
Na ficção ou na vida,
Um dia a coisa muda
E minha mãe adoeceu
Caindo feio na cama.

Mamãe, não nos abandone tanto,
Não nos deixe sozinhos assim!

“Sinto muito, filhos, é a vida
Que um dia chega ao fim.
Eu vou longe e não volto mais.
Fiz tudo o que devia, vou ficar em paz.
Por isso, não chorem, mas cantem baixinho
Uma linda canção para mim.
Nada de triste lamento no meu derradeiro dia,
Cante do Milton Nascimento aquela Maria Maria.”







OLAVO BILAC, uma breve biografia





                Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac, o poeta das estrelas, nasceu no Rio de Janeiro em 1865. Iniciou estudos de Medicina e Direito, mas não chegou a concluir nenhum dos cursos. Dedicou-se ao jornalismo e à literatura. Em 1888, publicou sua obra Poesias que continha Panóplias, Via Láctea, Sarças de Fogo.
                Foi um dos fundadores da ABL (Academia Brasileira de Letras) e ocupou o cargo de inspetor escolar a partir do governo de Campos Sales.
                Dotado de grande espírito cívico e patriótico, escreveu a letra do Hino da Bandeira e participou com entusiasmo de vários movimentos da época como a campanha para o Serviço Militar Obrigatório (1915).
                Em 1907, foi eleito “Príncipe dos Poetas Brasileiros” em pesquisa pública realizada pela revista Fon Fon.

                Morreu em 1918, não chegando a publicar os sonetos do livro Tarde, que ele vinha pacientemente aperfeiçoando. Escreveu ainda O Caçador de esmeralda.  Se você quer conhecer os poemas desses livros há uma boa publicação da Ediouro, POESIAS, com todos esses trabalhos de Bilac. Contém ainda um pósfacio de R. Magalhães Júnior.