terça-feira, 20 de outubro de 2020

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

terça-feira, 13 de outubro de 2020

RICARDO REIS ou FERNANDO PESSOA?

 Estou me lembrando de uma estrofe, cujos versos podem ser parâmetros para uma vida melhor. Podem conter as diretrizes para você não se arrepender de nada que faça, desde que siga o que o poema propõe>

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

INAUGURANDO NOVO SITE

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obrigado pela visita


quarta-feira, 7 de outubro de 2020

POETANDO CADA VEZ MENOS

 



 

Tento enviar  os meus cantos

Para todos quatro cantos

Desse meu pobre país.

Apesar do que ‘ora faço,

Lembro com embaraço

Do que avisaram meus pais:

 

“Menino! Toma juízo,

Isso aqui num é paraíso.

Pra vencer tem que penar!”

Posso sofrer no inferno,

Mas aquilo que é mais terno

É o que amo e vou cantar.

 

Encontro amor e encantos

Por tantas pontes e pontos

Que provoco até nos Santos

Olhares de mudo espanto.

No entanto, deveres são tantos

Que chego a ficar covarde,

Que chego a ficar perverso

E apesar da chama que arde,

Faço pouco, pouco verso.

 

07outub2020 chacon

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Cap.12 da novela OS LUSÍADAS NO TEATRO e na TV

CAPÍTULO 12 – APRESENTAÇÕES ESPARSAS

Quando cessaram as apresentações contratadas, para não ficar parado (parado só depois da pandemia, porque não há outra opção) eu realizei apresentações gratuitas em locais improvisados ou particulares. Tanto aconteceu de poder fazer a peça inteira, como também de fazer apenas partes.

A peça inteira por três vezes eu pude apresentar num salão que estava para alugar na Praia Seca, ao lado do supermercado Lagoa e Mar, cujo proprietário, sr. Maurício, gentilmente ofereceu sem pedir nada em troca. Imprimi esse cartaz que vou inserir abaixo e ficou afixado em locais estratégicos no estabelecimento e fiz convites que os funcionários entregavam às pessoas interessadas.

As apresentações foram muito agradáveis pela proximidade da plateia, criando um clima de simpatia e envolvimento. Na cena bem humorada em que o Gigante Adamastor imita a fala jocosa da ninfa Tétis “Ai, mãe, que amor de ninfa será bastante, que sustente o de um gigante? Contudo para livrar o Oceano   dessa guerra, procurarei maneira (estou sentado em um tamboretezinho, pernas bem juntas ou cruzadas, nessa pausa abro bem as pernas e continuo...) de afastar o dano.” O público ri divertidamente. Foi filmada esta curta cena, mas quando mais tarde passei a cena, o som não ficou bom, senão daria um jeito de postar no YouTube, mas ficou horrível porque parece fora de rotação e com muito eco porque o espaço estava com péssima acústica. Essa imagem abaixo é do salão cedido pelo sr. Maurício.

Outra apresentação gratuita foi realizada, também na Praia Seca, na sede da SOAPRAS, Sociedade de Amigos da Praia Seca. O espaço foi cedido pelo então presidente da associação sr. Antonio Serpa.  

Para encerrar esse capítulo, fui convidado para fazer uma apresentação parcial num sarau lítero-musical na Biblioteca de Cabo Frio, e parte da apresentação foi registrada e postada no Face pelo sr. Bib Walter Nogueira.  Veja foto a seguir;

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

CAPÍTULO 11 DA NOVELA "OS LUSÍADAS NO TEATRO"

 

CAPÍTULO 11 – APRESENTAÇÕES EM MARICÁ

Aconteceram duas apresentações em Maricá, mas não fizemos fotos nem gravações. A foto que eu tinha do programa está perdida na confusão dos meus arquivos. E não houve muita coisa diferente para comentar. Entre o pouco que vale a pena comentar é que a primeira dessas duas apresentações, foi marcante para mim por ter sido um evento da FETAERJ e eu me apresentei em espaço aberto, na praça de esporte de um colégio, o que me fez empregar pela primeira vez o microfone de lapela. Apesar do meu receio, tudo correu muito bem e a diretora gostou muito do meu trabalho. Outra emoção também muito importante foi a oportunidade de conviver com tantos outros atores, e poder ver o trabalho de tantos outros grupos.

A segunda apresentação quando terminei e ela veio toda emocionada, com olhos arregalados, um riso de êxtase, perguntando de modo brincalhão: “Você bebeu alguma coisa?” Eu não entendi, não disse nada e ela refez a pergunta de outra forma: “Você fumou ou usou alguma droga? Tô falando assim porque eu estou boba, você nunca fez nada igual, hoje você superou tudo que você fez!”

Eu fiquei perplexo porque ela sempre foi bastante crítica e costumava sempre apontar pontos que eu deveria melhorar ou fazer de outro modo no futuro, mas naquele momento ela só via a perfeição, mas eu não estava consciente disso. Não via nem sentia nada de especial. Acreditava que tinha feito tudo igual, mas se ela dizia, então procurei investigar o que poderia ter acontecido e achei uma explicação.

Havia pouco público e eu procurei conversar antes com as pessoas que estavam ali. Quatro delas me preocupavam muito porque duas eram crianças e as outras duas eram senhoras próxima da minha. Talvez  tivessem alguns anos a menos, mas eram idosas. Além dessa oposição de idade, as duas senhoras demonstravam uma oposição cultural; ao passo que uma era professora e amante do  teatro, a outra não demonstrava muito estudo e jamais havia ido ao teatro. Isso me levou a tomar uma disposição ao entrar no palco, uma intenção muito clara e forte de não me apresentar com jeito e gestos para agradar só a professora, ou só a que nunca vira uma peça, mas atuar para todas, pensando em todas. Então contracenei com as garotinhas, dirigi falas para as senhoras e cheguei a pular para fora do palco, mudar alguns vocábulos eruditos por termos populares. Provavelmente isso me fez ficar mais concentrado e mais intenso, com certeza.