sexta-feira, 2 de outubro de 2015

MANUEL ANTONIO DE ALMEIDA

BIOGRAFIA de MANUEL ANTONIO DE ALMEIDA




Manuel Antônio de Almeida, filho de portugueses pobres, nasceu no vapor “Hermes”, na costa do Rio de Janeiro a 17 de novembro de 1831. Almeida ficou órfão de pai aos dez anos de idade, tendo conhecido bem a pequena classe média urbana carioca que mais tarde retrataria em seu único romance. Estudou desenho na Escola de Belas Artes. Formou-se em medicina no ano de 1855. Para sobreviver, Almeida desde cedo trabalhou no jornal o Correio Mercantil, ora como revisor ora como redator. Nesse mesmo periódico, publicou as Memórias de um sargento de milícias, de 27 de junho de 1852 a 31 de julho de 1853. Almeida não assinou a obra, mas usou o pseudônimo “um brasileiro”. O autor ainda não tinha completado 22 anos. Em 1858, Almeida ingressou como administrador na Tipografia Nacional, onde trabalhava o aprendiz de tipógrafo Machado de Assis, na época com 19 anos. No ano seguinte, Almeida foi promovido a Segundo Oficial da Secretaria dos Negócios da Fazenda.
Morreu num naufrágio, junto à ilha de Santana, a 28 de novembro de 1861, quando iniciava sua carreira política. Ironia do destino para com o irônico escritor: O mesmo barco que o viu nascer findou com ele, pondo fim às suas carreiras.
Ficou consagrado com um único livro: Memórias de um sargento de milícias, cuja publicação não trazia o nome do autor.  Posteriormente, a obra foi reeditada em dois volumes (1854-1855), com alterações na ordem dos capítulos e assinado por “Um Brasileiro”. A obra ficou um tempo esquecida, até que mais tarde, no Modernismo, voltou a ser valorizada. Mário de Andrade apontou-a como precursora do seu Macunaíma.

BIBLIOGRAFIA

Memórias de um sargento de milícias (romance: 1852-1853), Dois amores (drama lírico: 1861) e uma Tese de doutoramento (1855), além de traduções e esparsos no Correio mercantil.


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