sábado, 17 de outubro de 2015

Cronos e a crônica

Cris, você pediu e atendi logo, mas está muito rudimentar e pessoal, como uma moderna crônica de jornalista , sem muitas preocupações estéticas . Pesquise um pouco mais e desculpe os erros que podem ocorrer porque não pude nem reler.

CRONOS E CRÔNICAS

Lembro-me de um professor contar-me, há muito tempo, que os gregos diziam que antes de haver mundo, universo, reinava sobre o nada uma divindade chamada Caos, mas que depois veio Érebo, a noite, e em seguida Uranos e Gaia, ou seja, o céu e a nossa mãe terra. Uranos se apaixonou por Gaia e com ela gerou vários filhos, mas um deles, Cronos, nasceu com complexo de Édipo, foi muito antes de Freud, é claro, e por isso mesmo não pode ser tratado e chegou ao extremo. Certo dia, ou noite, não sei, Cronos com uma foice que passara afiando o dia inteiro, castrou o pai que vinha cobrir sua mãe. Pegou o pênis ceifado e atirou ao mar. Incrível o que aconteceu; o apêndice cortado ejaculou e fecundou as espumas das ondas marítimas, de onde nasce a belíssima Afrodite, deusa do amor.



Dizem alguns que ele daquele dia em diante passou a se unir à mãe com quem teve filhos e filhas, mas há controvérsias, há quem diga que foi com a irmã Réia, ou seria Géia? Sei lá, tanto faz, o importante e significativo é que ele devorava todos os filhos que nascia. De onde podemos descobrir que Cronos é o deus que simboliza ou encarna o tempo, tempo que esse que nos gera e nos devora. De cronos vem cronômetro, cronologia e crônica.





A crônica é um gênero que se transformou bastante através do tempo. Em nosso idioma, podemos dizer que ela surge para valer, nãos com os primeiros cronicões medievais, mas com Fernão Lopes, no período que costumamos chamar de Humanismo. Fernão Lopes faz um belo registro dos tempos de D. Pedro I e de D. João I, empregando descrições, diálogos, empregando uma técnica cinematográficas. É fabuloso! 

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