terça-feira, 29 de março de 2016

QUASE MEMÓRIA é quase um romance

Estou lendo o livro QUASE MEMÓRIA de Carlos Heitor Cony e estou gostando muito, não só pelo estilo, que tem me agradado bastante, mas pelo sentimento paterno que perpassa cada capítulo. A amarração que faz dos fragmentos de lembranças através do misterioso pacote ficou muito atraente. Identifiquei-me muitas vezes com o pai dele, rindo-me de suas maluquices; assim como ele, criei galinhas, trabalhei com instalação de antenas e se não tentei vender rádios, compensei vendendo chupetas, bicos de mamadeira e mordedores infantis. 
Outro aspecto interessante é o levantamento de fatos, acontecimentos e vivências do Rio de Janeiro que não vão aparecer nos livros de História, mas bem que deviam fazer parte. Recomendo para os que gostam de ler.


Nenhum comentário: