sábado, 11 de maio de 2013

MÚSICA DOCE MÚSICA

          Bela manhã de sábado, temperatura agradável, principalmente à sombra das árvores no pátio onde se apresentam os estudantes e professores da Universidade do Rio de Janeiro, perto da Praia Vermelha. Lá comparecemos por indicação e convite do músico Cacade, professor de flauta da Jaja, a quem agradecemos porque dificilmente ficaríamos sabendo dessa tradição tão prazeirosa. Tanta gente simpática, descontraída, espalhada pelo espaço, treinando, ensaiando. Alguns sozinhos, um pouco separados da área central, outros em pequenos grupos, um o grupo maior na área privilegiada, mais elevada, atrás do monumento em homenagem ao músico e escritor paulista Mário de Andrade. Foi para esse ponto que nos encaminhamos e nos aboletamos. Era uma mistura de sons de vários instrumentos, destacando-se principalmente as flautas e os violões. As músicas também se misturavam, um samba lá perto da lanchonete, alguns choros perto do centro e mais gente vai chegando, retirando seus instrumentos e se acomodando em algum grupo. Em certos momentos, acontece o contrário; alguns participantes verificam o horário e apressadamente guardam seus instrumentos e se retiram em direção aos prédios. Claro, deve ter chegado a hora de alguma aula importante. Num desses momentos, chega nosso amigo Cacade que se justificou não poder ficar nem um pouco porque estava em cima da hora para entrar em classe. Quando terminaram as aulas, creio que devia ser mais de 12 horas, todos se reúnem no mesmo ponto e formam uma grande orquestra que nos proporciona um show de bola, quer dizer, um show de choro. Magnífico! Obrigado Cacade, pela sugestão.

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