sexta-feira, 4 de novembro de 2016

A MORTE DE INÊS DE CASTRO

A MORTE DE INÊS DE CASTRO



Tu só, tu, puro amor, com força crua
Que os corações humanos tanto obriga, 
Deste causa à molesta morte sua, 
Como se fora pérfida inimiga. 
Se dizem, fero Amor, que a sede tua 
Nem com lágrimas tristes se mitiga
É porque queres, áspero e tirano, 
Tuas aras banhar em sangue humano.


Em minha peça, para facilitar o entendimento, veja o que fiz:
Tu só, tu, puro amor, com força crua, 
que os corações humanos tanto obriga, 
deste causa à desumana morte sua, 
como se fora traiçoeira inimiga. 
Se dizem, cruel Amor, que a sede tua 
nem com lágrimas tristes se suaviza,
é porque queres, áspero e tirano, 
teus altares banhar em sangue humano.

Assim, mantive a a estrutura, mas simplifiquei o vocabulário de modo que plateia entenda com facilidade.

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