segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A imprensa, no Rio de Janeiro, não me parece merecer respeito nem consideração por parte dos poderes públicos. Você talvez se pergunte por que cheguei a essa conclusão. Explico que não é por causas atuais, porque não tenho lido jornais, ouvido rádio, nem assistido aos noticiários televisivos;  exceto quando estou em alguma sala de espera ou restaurante que mantenha uma televisão ligada. Acontece que precisei procurar o EDA para registrar os originais de um romance que terminei de escrever e anotei o endereço: rua da Imprensa, número 16. Procurei pelo centro, perguntei a 16 pessoas e fiquei espantado; ninguém sabia onde era. Nem os motoqueiros, que costumam conhecer toda a cidade, souberam me informar. Com muito custo e um pouco de sorte, um senhor que passava e ouviu-me pedir ajuda, informou. Deu a orientação correta e ao chegar ao local, fiquei muito espantado por não encontrar a rua, mas ali estavam todos os pontos de referência. Entrei numa livraria e o homem se riu ao ouvir a minha pergunta, questionando por sua vez: "é o número 16 que o senhor está procurando?" Confirmei e ele apontou o prédio em frente, ou seja, eu estava na rua, mas nela não havia placa indicativa e o prédio sequer tinha número, apesar de ser um prédio público. Detalhe complementar: a rua tem menos de 100 metros, e nem parece rua, na verdade é praticamente um pátio. Esse é o Rio, Velho Rio! Ex sede do governo,  cidade maravilhosa, mas só pela natureza.

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