diz: “Vou usar a tua cor”.
Ela, plebeia, não
sabe dessas finuras
viveu todas as
amarguras
mas tem bom senso
e uma bela
intuição
abre-lhe agora o
coração
e diz: “Aqui tens
um peito amigo
faz de mim teu
abrigo
dorme esta noite comigo”.
Ele não pregou o
olho um segundo
não reclamou do
duro chão
nem do frio
malvadeza
mas desfrutou com
certeza
daquela respiração
mansa
com sopro leve de
criança
como brisa de
esperança.
Sua perna sobre a
dele não pesava
quase nada
e como que
aliviava
o peso da roupa
fria
que há tanto o
aprisionava.
Agora, sob o corpo dela, era livre.
Estava preso por
vontade.
No outro dia, a
donzela
era viver sem compromisso . . .
Continua amanhã.
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