terça-feira, 29 de março de 2016

QUASE MEMÓRIA é quase um romance

Estou lendo o livro QUASE MEMÓRIA de Carlos Heitor Cony e estou gostando muito, não só pelo estilo, que tem me agradado bastante, mas pelo sentimento paterno que perpassa cada capítulo. A amarração que faz dos fragmentos de lembranças através do misterioso pacote ficou muito atraente. Identifiquei-me muitas vezes com o pai dele, rindo-me de suas maluquices; assim como ele, criei galinhas, trabalhei com instalação de antenas e se não tentei vender rádios, compensei vendendo chupetas, bicos de mamadeira e mordedores infantis. 
Outro aspecto interessante é o levantamento de fatos, acontecimentos e vivências do Rio de Janeiro que não vão aparecer nos livros de História, mas bem que deviam fazer parte. Recomendo para os que gostam de ler.


quinta-feira, 24 de março de 2016

PARA DIZER "TE AMO"

Em frenesi sou bem-te-vi
atrás de ti. Wait for me.

Sei que pra mim, és colibri.
Se me quiseres, let it be.

Eu deixo tudo, fico até nu
só pra dizer: Y love You!



terça-feira, 22 de março de 2016

ABELHA RAINHA

Ela se despe para me vestir,
ela até chora para eu sorrir.
Ela é a abelha rainha
que faz de mim um rei
ou apenas um pé de capim.
Com ela vou mais além,
mas sem ela eu não sou ninguém.


quarta-feira, 16 de março de 2016

QUASE HAICAI


 
Na ara de Eros
Noite de lua cheia
Muito amor na veia.

domingo, 13 de março de 2016

MISTÉRIO

Fui, mas não fui atendido.
Procurei, mas não encontrei.
Recolhi meu fraco ser
à falta de prazer.
Na solidão do meu quarto chorei.

Sofrer sem entender
é uma forma de viver.
Viajar para um destino
que some no ar
pode ser um desatino
ou uma oportunidade
da pessoa se encontrar.   (2009)