quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
CLARA NUNES, ainda clareando!
Domingo, por sorte, pude ver a última apresentação de DEIXA CLAREAR, homenagem de Clara Santhana (linda, graciosa, leveza e beleza no palco) à saudosa Clara Nunes. Foi no Café Pequeno, Rio, lotadinho e todo mundo de boca aberta, maravilhado. Ainda bem que vai voltar no ano que vem, no Teatro das Artes, shopping da Gávea, para quem perdeu dessa vez. Vale a pena! O texto de Márcia Zanellato é poético e lindo como as Claras, e os músicos são ótimos.A direção foi de Isaac Bernat e a direção musical foi o pequeno notável Alfredo Del Penho. Grande Alfredo! Ia me esquecendo de dizer que as apresentações em 2014 ocorrerão nas terças e quartas de Janeiro e Fevereiro, sempre às 19 horas. Eu vou rever, quem vem comigo?
autora- Marcia Zanelatto
Diretor - Isaac Bernat
Diretor musical- Alfredo Del Penho
Reestreamos dia 7 de Janeiro, ficaremos sempre ter e qua de Janeiro e Fevereiro, no Teatro das Artes, shopping da Gávea, as 19h
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Estive um pouco fora do ar, mas vamos voltar à lida. Recebi um casal da Alemanha: Crista e o marido Dieter, gente finíssima. Deu-nos muita alegria, passeamos, comemos muito. Foi um tal de todo mundo cozinhar, mostrar comidas típicas, da Alemanha e do Brasil, um troca troca alucinado. Agora que se foram, vamos fazer um regimezinho elementar. Nova visita, o jovem Felipe com seu projeto de andar 17.000 quilômetros de bike, Projeto Transite, pedalar por todo o Brasil. Deus o proteja. Foi meu aluno no famoso Cursinho Aprove. Escolheu a carreira de aventureiro. É, quem tem limites é município.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
PALAVRAS DE AMOR, ELEGIA, e SEM RUMO, meus últimos poemas.
PALAVRAS DE AMOR
Quantas palavras de amor
Embelezam a sua canção?
Quantas palavras de amor
Moram em seu coração?
Quantas palavras de amor
Tristes definham à míngua!
Quantas palavras de amor
Morrem na ponta da língua!
ELEGIA
− Onde vais
minha mãe?
− Vou ali e
volto logo.
Vou aplicar
uma injeção
numa senhora
doente.
Sai minha
mãe para o escuro
e eu menino
em casa sozinho.
Outra noite,
outra lua,
mas é a
mesma história;
Lá vai minha
mãe para a rua.
− Onde vais
minha mãe?
− Vou ali,
mas volto já.
Só vou pôr
essas flores num anjo.
Eu via sua
sombra passando pela porta.
Lá ia minha
mãe enfeitar uma criança morta.
E eu de cara
na parede chorava em casa sozinho.
Outro
semana, outro mês
E a essa
história continua.
Ajudando os
necessitados,
mamãe
enfrentava a noite nua.
Os filhos de
várias idades
já se fazem
companhia.
Os anos
assim se passaram
sem que nada
se alterasse,
nem mesmo com
a velhice
que próxima
se fazia.
Mas como
sempre acontece na ficção e na vida,
um dia a
coisa muda, a minha mãe mudou.
Não saiu
mais de casa, caiu de cama,
meses depois
piorou.
− Mamãe, não
nos abandone tanto,
Não nos
deixe sozinhos assim!
− Sinto
muito, filhos, é a vida,
que um dia
chega ao fim.
Agora vou
muito longe e não volto nunca mais.
Fiz tudo que
devia, vou ficar em paz.
Por isso não
chorem, mas cantem baixinho
Uma linda
canção para mim.
Por isso,
dali a dois dias, quando de casa partia,
mesmo
chorando, para ela cantamos “Maria, Maria”!
SEM RUMO
Parti de perto do porto,
deixei tudo decidido,
abandono a dona de minha dor
e vou em busca de outra flor,
mas minha nau naufraga
na curva do vento,
pondo fim à lida
e ao meu sofrimento.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
OFICINA DE TEATRO EM ARRAIAL DO CABO
Laura, Marco André e Pedro Kosovski
Em nome de todos que participaram das oficinas de teatro em Arraial do Cabo, quero agradecer a vocês pelo trabalho que aqui fizeram e dar meus parabéns pela simpatia, empatia, sensibilidade e eficiência com que o realizaram.
Em nome de todos que participaram das oficinas de teatro em Arraial do Cabo, quero agradecer a vocês pelo trabalho que aqui fizeram e dar meus parabéns pela simpatia, empatia, sensibilidade e eficiência com que o realizaram.
domingo, 30 de junho de 2013
CARAMBOLA E SEUS RINS
VOCÊ GOSTA DE CARAMBOLA?
Vejam só que bonitinhas, pois é, mas a dr. Suzimar Rioja, da UERJ, disse-me ontem, quando fomos tomar sol à praia do Vargas, que esse fruta desenxabida tem a propriedade de inibir as funções renais.
Bem que eu tinha uma certa antipatia com essa frutinha. Intuição, sexto sentido.
sábado, 8 de junho de 2013
Araruama e feira de livros
Araruama está fazendo sucesso com a feira de livros, grata surpresa que muito nos alegrou. JÁ fiz minha comprinha e conheci na feira a Mônica Abreu, contadora de histórias. Espero que seja uma nova e promissora amizade. Fui à Biblioteca Municipal e conheci Maria Ângela e Dejanir, duas simpatissíssimas pessoas, que espero sejam minhas amigas também.
É verdade que nossa lagoa é a segunda maior do Brasil?
segunda-feira, 27 de maio de 2013
ESCOLAS DO RIO DE JANEIRO : Teatro na escola
TEATRO NA ESCOLA
Os seus alunos podem ter acesso de modo fácil e interessante à mais importante epopéia em língua portuguesa.
OBJETIVO: Popularizar a obra máxima do Classicismo lusitano e mostrar que, com poucas modificações e um sério trabalho de teatralização, essa epopéia pode interessar aos jovens de nosso tempo.
PÚBLICO ALVO: Professores de Literatura, estudantes universitários de Letras e alunos do ensino médio.
Apresentação de uma adaptação feita por mim, com duração de uma hora e meia:
Primeira parte: Após declamar proposição, invocação e dedicatória, apresenta o concílio dos deuses, a peripécia do Veloso, a cilada de Moçambique, a morte de Inês de Castro.
INTERVALO – Explicar características do gênero épico e do Classicismo.
Segunda parte: Partida do da Gama, Velho do Restelo, Gigante Adamastor, chegada à Índia, Ilha dos Amores e final. Encerramento com explicações sobre o autor.
geraldochacon@hotmail.com - Cel. (22) 9996-9976
Geraldo Chacon é professor de literatura, bacharelado e licenciado pela USP em 1976, desde quando vem lecionando nos mais importantes colégios e cursinhos de São Paulo: Anglo, CPV, Intergraus, Stockler, Colégio Bandeirantes e Colégio Rio Branco. Durante todo o ano de 1998 e parte de 1999, participou dos Seminários de Atualização e Motivação promovidos pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná, na Universidade do Professor, em Faxinal do Céu, onde ministrou palestras de literatura para mais de 15 mil professores. Publicou 3 livros de poesia e mais de 30 obras didáticas, entre elas o livro Síntese da Literatura Portuguesa e Brasileira. Em 1998 estreou no teatro profissional com "Memórias Póstumas de Brás Cubas" e de 2004 a 2009 apresentou-se nos espetáculos “Caeiro em Pessoa”, "Primeiras Estórias" e "Sagarana", com o Grupo RIA, no Teatro Lucas Pardo Filho. Em 2002 e 2003 apresentou-se no espetáculo "Travessia" em diversos teatros de São Paulo, com o ator Ayrton Salvanini. Todos os anos, tem ministrado cursos sobre as obras que caem nos exames da FUVEST e UNICAMP. De 1999 a 2011 foram realizados cursos nos seguintes locais: Taubaté, Teatro Lucas Pardo Fo (de São Paulo), Teatro América de Sorocaba, Colégio POP de São Paulo, Colégio Bandeirantes de Mogi, Objetivo de Guarulhos e na Sub-Prefeitura do Tucuruvi.
sábado, 25 de maio de 2013
De Trilussa, "Conversa entre o um e o zero".
Eu valho muito pouco, sou sincero,
dizia o Um ao Zero,
no entanto, quanto vales tu? Na prática
és tão vazio e inconcludente
quanto na matemática.
Ao passo que eu, se me coloco à frente
de cinco zeros bem iguais
a ti, sabes acaso quanto fico?
Cem mil, meu caro, nem um tico
a menos, nem um tico a mais.
Questão de números. Aliás é aquilo
que sucede com todo ditador
que cresce em importância e valor
quantos mais são os zeros a segui-lo.
Trilussa*
*( Pseudônimo do poeta italiano Carlo Alberto Salustri (Roma, 1871-1950)
dizia o Um ao Zero,
no entanto, quanto vales tu? Na prática
és tão vazio e inconcludente
quanto na matemática.
Ao passo que eu, se me coloco à frente
de cinco zeros bem iguais
a ti, sabes acaso quanto fico?
Cem mil, meu caro, nem um tico
a menos, nem um tico a mais.
Questão de números. Aliás é aquilo
que sucede com todo ditador
que cresce em importância e valor
quantos mais são os zeros a segui-lo.
Trilussa*
*( Pseudônimo do poeta italiano Carlo Alberto Salustri (Roma, 1871-1950)
sábado, 11 de maio de 2013
MÚSICA DOCE MÚSICA
Bela manhã de sábado, temperatura agradável, principalmente à sombra das árvores no pátio onde se apresentam os estudantes e professores da Universidade do Rio de Janeiro, perto da Praia Vermelha. Lá comparecemos por indicação e convite do músico Cacade, professor de flauta da Jaja, a quem agradecemos porque dificilmente ficaríamos sabendo dessa tradição tão prazeirosa. Tanta gente simpática, descontraída, espalhada pelo espaço, treinando, ensaiando. Alguns sozinhos, um pouco separados da área central, outros em pequenos grupos, um o grupo maior na área privilegiada, mais elevada, atrás do monumento em homenagem ao músico e escritor paulista Mário de Andrade. Foi para esse ponto que nos encaminhamos e nos aboletamos. Era uma mistura de sons de vários instrumentos, destacando-se principalmente as flautas e os violões. As músicas também se misturavam, um samba lá perto da lanchonete, alguns choros perto do centro e mais gente vai chegando, retirando seus instrumentos e se acomodando em algum grupo. Em certos momentos, acontece o contrário; alguns participantes verificam o horário e apressadamente guardam seus instrumentos e se retiram em direção aos prédios. Claro, deve ter chegado a hora de alguma aula importante. Num desses momentos, chega nosso amigo Cacade que se justificou não poder ficar nem um pouco porque estava em cima da hora para entrar em classe. Quando terminaram as aulas, creio que devia ser mais de 12 horas, todos se reúnem no mesmo ponto e formam uma grande orquestra que nos proporciona um show de bola, quer dizer, um show de choro. Magnífico! Obrigado Cacade, pela sugestão.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
ESTOU APAIXONADO, outra vez!
Sabe gente, eu quero confessar
uma coisa; estou apaixonado. É verdade! Eu vi uma foto dela e caí de quatro,
com os quatro pneus arriados. Linda! Que encanto! E senti logo todas as suas
qualidades, imaginei todas as emoções que teria ao vê-la em carne e osso,
assim, em três dimensões.
No dia 20 de abril de 2013, pude encontrar com ela.
Sabe onde fica o teatro Glauce Rocha? Então, foi lá, ali na av. Rio Branco,
perto do largo da Carioca. Já foi lá? Não? Que pena! A peça saiu de cartaz.
Semana passada. Pude vê-la no palco, atuando, Suzana Nascimento, a Zaninha.
Você deve estar pensando; as aparências enganam. Eu sei disso, algumas vezes
realmente acontece, mas não é a regra. Confirmou-se tudo que eu previra, ela
encantou-me com seu controle sobre a voz, o sotaque, as caras e caretas, a
malícia, os movimentos, tudo perfeito, num ritmo que não dá folga ao
espectador, com quem interage o tempo todo. Quanto riso, quanta alegria! Ah,
ainda estou em estado de êxtase! Eu nem consegui falar com ela depois da
apresentação, fiquei embasbacado, com timidez, veja só. Logo eu que tenha fama
de ser cara de pau. Mas a minha paixão tinha aumentado muito e tive receio de
não encontrar palavras para expressar minha admiração, minha inveja como ator.
A peça toda fiquei pensando, ai meu Deus, por que eu não tenho ideia para fazer
um espetáculo desse? Tomara que volte a ficar em cartaz e vocês possam ver e
eu, rever.
sábado, 13 de abril de 2013
RAIVA FAZ MAL PARA A SAÚDE?
Dr Dolf Zillmann, da University of Alabama, realizou experiências que demonstraram que a raiva gera um estado de excitação fisiológica que deixa a gente mais propensos à raiva. Quer dizer, cria um círculo vicioso e viciado. A raiva alimenta-se da raiva e, assim, regimos com maior facilidade a estímulos que provoquem a raiva. É como se déssemos corda para que a danada aumente. E que importância isso tem para você e para mim? Bem, veja o que descobriram os pesquisadores dr. Redford Williams e o dr.Robert Sapolsky: constataram que a raiva e os pensamentos de hostilidade são comprovadamente prejudiciais a nosso sistema cardiovascular. A raiva já é considerada por eles como um alto risco, tão grande quanto o colesterol alto. Pois então, quando sentir de raiva de alguém, em vez de ficar cultivando pensamentos de hostilidade contra quem nos provocou a raiva, devemos pensar na nossa saúde, em nosso bem estar, e não permitir que tais pensamentos e sentimentos nos dominem. Lutemos contra tais pensamentos, pensando em outras coisas, procurando desculpar quem nos fez ficar raivosos, porque isso nos fará bem. Para prevenir e nos fortalecer, antes mesmo que alguém ou alguma coisa nos provoque raiva. devemos cultivar pensamentos de tolerância e sentimentos de benevolência.
Fonte: A ARTE DA FELICIDADE, Dalai Lama e Howard C. Cutler.
Envie perguntas e sugestões: gchacon2003@yahoo.com.br
quinta-feira, 28 de março de 2013
POSTO DE SAÚDE DE ARRAIAL DO CABO, RJ
Fui ao Posto de Saúde do bairro do Sabiá, aqui em Arraial do Cabo e, mais uma vez, só tenho a agradecer e elogiar o atendimento que tenho recebido por parte dos profissionais que lá trabalham, como a Dalva, a Cláudia, o Dr. Geneyr e muitas outras pessoas de cujo nome não me lembro agora.
terça-feira, 26 de março de 2013
SER OU NÃO SER BOM
Muitas vezes nós nos sentimos intimidados, cheios de receios, quando nos deparamos com os muitos problemas de cada dia e com as decisões que temos que tomar em virtude da vida que queremos ter amanhã. Surgem, então, os conflitos, os problemas éticos. Li hoje, em Lou Marinoff, algo que creio ser de validade para todos nós. Lembra-nos, esse filósofo, que está registrado no Velho Testamento que Deus salvou Noé do dilúvio não por ser ele um modelo de virtude, mas por ser melhor que os demais homens de seu tempo, por ser um "justo entre todos os de sua geração" (Gênese 6:9 e 7:1)
Com isso, podemos concluir que Noé tinha lá seus defeitos, mas vivia em uma sociedade absolutamente corrupta (talvez você, como eu, tenha se sentido agora como um Noé, pensando em quanta safadeza há em nosso meio, notadamente entre as autoridades, entre os governantes). Concluindo, Os esforços de Noé em nome de uma vida boa foram suficientes para reservar seu lugar na arca. Isso me encorajou bastante a continuar sendo bom, a continuar lutando para ser melhor. Pense nisso, procure ser cada dia melhor. Você pode, elembre-se "você não tem de ser perfeito para ser bom". Quando puder, leia esse livro de Lou Marinoff: MAIS PLATÃO MENOS PROZAC.
domingo, 17 de março de 2013
OLHO PARA O PASSADO E ME SINTO FELIZ.
Parafraseando um pensamento de Buda, acredito
sinceramente que:
Se
alguém realizar feitos louváveis repetidas vezes, na ânsia de fazer o bem,
a felicidade será o resultado do acúmulo
de méritos. Agora, pode acontecer que alguém faça o mal e encontre alguma
felicidade, mas isso apenas enquanto o fruto da sua má ação não amadurece,
porque quando amadurecer ele verá o mau resultado e será infeliz. Pode também
acontecer que aquele que faz coisas boas,
tenha maus resultados, ou conheça maus dias, mas isso somente enquanto seu
mérito não amadurece, porque quando amadurecer completamente, ele verá o
resultado de seus atos louváveis e será feliz.
Assim me sinto hoje.
Assim me sinto hoje.
sábado, 9 de março de 2013
VÁRIOS TIPOS DE AMOR
AMOR É...
O amor é ferida que dói e não se sente,
Dizia o velho poeta, abrindo porta decente
Para quem quisesse definir tal sentimento.
O amor, para mim, é como um rio,
Corre sempre
Esteja quente ou faça frio,
Mas há um tipo de amor
Que se parece mais com o mar;
Grande, forte, poderoso,
Ora calmo, ora violento,
Pode até mesmo sufocar.
Já vi, também, um outro tipo de amor
Que se parece com a brisa;
Vem suave, pura carícia,
Muita paz e alegria,
Envolto em riso que alisa,
Dá calma no sofrimento,
Ajuda a crescer, a subir.
Cuidado porém, com o amor
Que se parece com vento;
Muita fala e promessa,
Muito canto e lamento,
Mas o que é bom de verdade
Ele deixa para o futuro
E quando você se dá conta,
Vê que está só e no escuro.
Também
encontrei na vida
Um tipo raro de amor
Que chega e se instala como musgo,
Não se anuncia, não avisa,
Cai como leve semente
Gruda na pele como tatuagem
– assim dizia o trovador urbano –
Caminha sempre lado a lado,
Parece mais amizade,
E na hora da procela, sufoco,
Dor, maremoto, é que agente vê
Quanto vale esse tipo simples de amor.
Ele é dor que não embriaga
É como ave voando, tranquila
Como a Nina e o Fernando.
E de repente, não mais que de repente,
Sem como e nem porquê
Vira esse amor que agora vejo
Que há entre mim e você.
quinta-feira, 7 de março de 2013
MELHORE SUA VIDA, MELHORANDO A SI PRÓPRIO
BUDA disse:
O carpinteiro molda a madeira;
os arqueiros moldam flechas;
o sábio molda a si mesmo.
MARCO AURÉLIO disse:
Cale a sua opinião, e a queixa "fui ofendido" se calará.
Cale a queixa "fui ofendido" e a ofensa desaparecerá.
Comece hoje a fazer apenas essas duas sugestões e vá anotando em sua agenda os resultados, não confie na memória. Depois, véspera das festas de final de ano, releia tudo e veja quanto aborrecimento você evitou e quanto você cresceu interiormente. Bom trabalho!
O carpinteiro molda a madeira;
os arqueiros moldam flechas;
o sábio molda a si mesmo.
MARCO AURÉLIO disse:
Cale a sua opinião, e a queixa "fui ofendido" se calará.
Cale a queixa "fui ofendido" e a ofensa desaparecerá.
Comece hoje a fazer apenas essas duas sugestões e vá anotando em sua agenda os resultados, não confie na memória. Depois, véspera das festas de final de ano, releia tudo e veja quanto aborrecimento você evitou e quanto você cresceu interiormente. Bom trabalho!
sexta-feira, 1 de março de 2013
FILOSOFIA E JABUTICABA
"Aos quinze anos, eu queria muito aprender.
Aos trinta, eu havia firmado os pés no chão.
Aos quarenta, deixei de ficar perplexo.
Aos cinquenta, soube quais eram as ordens do Céu.
Aos sessenta, escutei-as com os ouvidos dóceis."
(Confúcio)
Aos trinta, eu havia firmado os pés no chão.
Aos quarenta, deixei de ficar perplexo.
Aos cinquenta, soube quais eram as ordens do Céu.
Aos sessenta, escutei-as com os ouvidos dóceis."
(Confúcio)
E eu, aos sessenta e sete, parodiando o pensador chinês, digo que espero aos setenta poder obedecer ao que o meu coração ordenar com sensatez, pois sei que o que eu desejar, na maioria dos casos, não terá tempo suficiente para acontecer. Por exemplo: se eu desejar chupar jabuticaba e plantar uma muda de jabuticabeira para conseguir esse objetivo, estarei fazendo loucura. Estarei morto antes que a árvore dê o seu primeiro fruto. Será mais fácil comprar na feira ou na quitanda, embora não seja tão emocionante quanto apanhar no pé.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
ALEGRIA, ALEGRIA!
- Há mais de dois meses, creio, escrevi sobre minha alegria com os estudantes que tive no colégio Bandeirantes e expressei meu desejo de poder encontrar ou fazer contato com eles. Hoje começou a a funcionar o meu pedido, o meu desejo. Encontrei esse recado de uma ex-aluna, Paola: "Querido prof fui sua aluna em 88. Os caminhos me levaram à escola de engenharia. Graduei-me e pós-graduei-me na UNICAMP. Nem isso, nem a vida profissional foram felizes para mim. Decidi retomar os estudos e seguir o caminho do meu coração. Prestei vestibular mais uma vez. Entrei em Letras na USP e estou muitíssimo feliz. Nunca me esquecerei de suas aulas de literatura. Sou muito grata por ter estado na sua sala de aula no Bandeirantes." Que sua decisão seja abençoada, que encontre a felicidade em seu novo caminho. Dê meus abraços aos meus antigos professores que ainda puder encontrar por lá.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
MAC de Niterói, RJ
Eis aí uma raridade; eu de paletó e, ainda por cima, comparecendo a um almoço no restaurante do museu. Também, comemoração das bodas de ouro de Nina e Fernando, meus cunhados.
sábado, 26 de janeiro de 2013
O AMANTE DA RAINHA e LIVROS NA MESA
Sábado é dia de irmos ao Clube do Professor, inciativa do Unibanco, agora sob responsabilidade do Itaú. Sempre com um filme bom no período da manhã. Aqui no Rio começa às 11 horas, em São Paulo deve ser às 10 horas, não me lembro bem. Hoje pudemos ver O AMANTE DA RAINHA, filme que retrata o período do Iluminismo, século XVIII. Uma verdadeira obra de arte com fotografia belíssima, atores perfeitos e nada que possa falar mal: figurinos, cenários, direção, iluminação, tudo perfeito.
Às 15 horas aconteceu o evento LIVROS NA MESA, na Estação das Letras, Flamengo, mas não pude ficar por causa de outros compromissos. Deixei, no entanto, vários livros meus para serem distribuídos graciosamente a quem participasse. A finalidade do evento foi homenagear o poetinha Vinícius de Moraes.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
POEMA DA SEPARAÇÃO
Melhor Assim
Você me olhou, eu a desejei,
você me disse "oi", eu quis tocar
você me deu a mão, eu quis beijar
você me beijou e eu a quis pra sempre.
Ficamos juntos formando um casal,
tudo lindo, tudo felicidade,
mas de repente um acaso do destino
talvez não quisesse que continuássemos
unidos e tudo acabou.
Será que foi melhor assim?
Não sei, sinto que
poderia ser melhor
se você estivesse aqui comigo.
Seria melhor assim?
− Não sei, estou confusa,
quero ficar só.
− Será melhor assim?
Foi.
Nova mudança, não de cara, que continua a mesma, mas de endereço. Saio do Rio agora, final de janeiro, e mudo para Arraial do Cabo. Vida nova, novos amigos.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
ARRESOLVIDO E CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
O CCBB está de parabéns pelo II festival de contação de histórias, tudo que pude ver sábado e ontem, domingo, estava muito bom. Fiquei triste porque não cheguei a tempo de ver o trabalho de José Mauro Brant, mas espero ter a sorte de ver em outra ocasião. Depois de ver "Mulher é outra coisa" com a bela e encantadora Tatiana Henrique, pude assistir ao grupo Confabulando, e na maior naturalidade Ana e Maria Clara me transportaram para minha vida no interior com seus modos simples, tranquilos, mas exatos e expressivos. Me senti no meio de minhas primas e tias à beira do fogão de lenha contando causos. Foi muito bom, e, para completar, encerrei o domingo vendo ARRESOLVIDO, divertindo-me muito, rindo bastante e me apaixonando pela feliz coincidência de um texto que cai na mão do diretor certo e de um grupo de atores maravilhosos, perfeitos. Fui para casa em estado de graça e com uma pontinha de inveja-admiração, só pensando, "Ah! Como eu ainda quero fazer um trabalho assim!" Só não coloquei foto porque infelizmente houve uma mudança qualquer no bloger que não entendo e não estou conseguindo captar imagem para enviar a partir dos meus arquivos.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
CONCRETISMO
O movimento poético denominado Concretismo foi desenvolvido no Brasil pelo trio Décio Pignatari, Augusto de Campos e seu irmão Haroldo de Campos, a quem tive oportunidade de conhecer em um rápido encontro no Curso Anglo, na unidade Tamandaré. Eles pregavam o fim do antigo conceito de verso, substituindo-o pelo aproveitamento do espaço em branco do papel como parte integrande do poema. Precursores dessa postura podem ser encontrados na poesia brasileira: Gregório de Matos, Oswald de Andrade; e portuguesa: Almeida Garrett e na poesia internacional: William Blake. Faz parte da pesquisa formal dos poetas concretos a atomização da palavra e a possibilidade de diversificar a direção da leitura em vez da antiga forma que nos leva a ler somente da esquerda para a direita e de cima para baixo. Veja dois exemplos:
QUIS
MUDAR TUDO
MUDEI TUDO
AGORAPÓSTUDO
EXTUDO
MUDO
Poema de Augusto de Campos intitulado "Pós-Tudo". Compare com este outro, do mesmo autor, intitulado "Renovar", que foi construído a partir de "Make it New" (Confùcio - Ezra Pound) que não tenho como colocar aqui por ter sido construído com 4 ideogramas. Tentei escanear e enviar a imagem, mas houve mudança nos processos do Blog e não me possibilita fazê-lo.
R E N O V A R
D I A S O L
A
S O L D I A
R E N O V A R
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Bons modos, educação, urbanidade, etiqueta
Estou com a leve impressão de que as pessoas estão perdendo a noção do que sejam bons modos. Educação, então, passou a ser aquelas informações que você acumula nos bancos escolares, ou seja, concepção bancária de educação, tão criticada por Paulo Freire. Hoje em Sampa, logo pela manhã, tentei atravessar pela faixa de pedestre, mas fui impedido por um veículo que a ocupava inteira. Olhei firme nos olhos do motorista maleducado e ele me devolveu o olhar que transmitia bem ironicamente aquela expressão de "não estou aqui por que eu quero, mas porque preciso", em seguida, passei por uma bela moça que esperava pelo ônibus e a vi abrir a boca quase a ponto de me engolir. Pude contar todos os seus dente e ver suas cordas vocais. Também a olhei, sorrindo, e ela parece não ter me entendido, porque alongou a musculatura da face sem se preocupar em usar a mão para encobrir a boca escancarada. Lembrei-me que no Rio, semana passada, contei 6 vezes esse acontecimento durante uma viagem de Metro, que durou apenas 15 minutos. Observei também que tanto em Igaratá quanto em Itacaré, onde as calçadas são estreitas, os jovens não cedem lugar aos mais velhos, pois várias vezes eu precisei ceder o meu lugar na calçada para que pudessem passar, em vez de acontecer o contrário. Lembro que no primeiro ano escolar, ainda em Santa Bárbara, Minas Gerais, aprendi com minha professora que eu deveria ceder o meu lugar na calçada para os mais velhos por uma questão de urbanidade, mas também faria isso para uma garota da minha idade só que por gentileza. Então guardei que quando faço algo porque é norma social, é obrigação, isso se chama urbanidade, enquanto o que faço de favorecimento a outra pessoa, sem que seja meu dever, sem que haja uma obrigatoriedade, como deixar uma pessoa sentar-se num lugar que é meu por direito, aí temos a gentileza.
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