Trago nos olhos a água
nascida na fonte da serra.
Na boca... na boca trago terra
de tantas vezes ter ido ao chão.
Nas mãos trago uma roseira de luz
onde poesia é espinho ou flor.
No ventre trago a fome de mil gerações,
no peito mais de mil corações
e, no coração, um infinito amor.
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