Na época da escravidão, os portugueses compraram escravos angolanos e cabo-verdianos que eram povos bantos ou bundos, e falavam o idioma ambundo ou quimbundo. Por isso, o escravo era chamado também de kibundo e a escrava de kibunda. Como as mulheres tinham nádegas grandes, volumosas, imagino os portugueses admirados exclamarem quando passava uma delas rebolando: “Vejam kibunda”. Escrito, é uma coisa, mas só falado, isso muda de figura; vejam só:
- Que bunda!
Dessa maneira, com o tempo, a palavra bunda, que antes designava mulheres de um povo, passou a designar apenas uma parte delas; as nádegas.
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