A MORTE DE INÊS DE CASTRO
Tu só, tu, puro amor, com força crua
Que os corações humanos tanto obriga,
Deste causa à molesta morte sua,
Como se fora pérfida inimiga.
Se dizem, fero Amor, que a sede tua
Nem com lágrimas tristes se mitiga,
É porque queres, áspero e tirano,
Tuas aras banhar em sangue humano.
Em minha peça, para facilitar o entendimento, veja o que fiz:
Tu só, tu, puro amor, com força crua,
que os corações humanos tanto obriga,
deste causa à desumana morte sua,
como se fora traiçoeira inimiga.
Se dizem, cruel Amor, que a sede tua
nem com lágrimas tristes se suaviza,
é porque queres, áspero e tirano,
teus altares banhar em sangue humano.
Assim, mantive a a estrutura, mas simplifiquei o vocabulário de modo que plateia entenda com facilidade.
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