quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Lutador

Terça e quarta estive em Sampa, participando da despedida do sobrinho Eduardo Chacon, pequeno grande guerreiro. Pequeno porque miudinho, grande porque lutou sem desistir e viveu com dignidade até o último minuto. Nascera com a morte anunciada, nós também, mas não com a passagem na mão, daí nos esquecemos. Ele, ao contrário, de coração defeituoso, esteve sempre sabendo que sua permanência aqui era por pouco tempo. A fragilidade de sua parte material, física, era evidente, constatada cientificamente. Para compensar desenvolveu um espírito lutador, estudioso, não por prazer, porém pela consciência madura da necessidade do conhecimento para abrir caminhos. Não contei, mas calculo aproximadamente que pelo velório havia para cada parente pelo menos 2 pessoas estranhas; colegas de trabalho e conhecidos. As muitas flores e coroas são outra confirmação de quantos amigos conquistou em seu meio profissional.

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